Um novo concurso Funai (Fundação Nacional do Índio) deve vir em breve. De acordo com o órgão, a intenção é liberar 1.043 vagas para cargos de nível médio, técnico e superior.
Porém, o aval do Ministério da Economia é fundamental para que a abertura do concurso ocorra. A solicitação enviada ainda precisa ser analisada e aprovada.
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Ademais, a Funai afirma que o certame será regionalizado, com lotações em regiões específicas.
Além disso, a Fundação diz que o processo seletivo deve ser realizado no 1º semestre de 2022, com a solicitação para um novo concurso aceita.
Vacâncias para o concurso Funai
Segundo o órgão, os cargos já estão confirmados, uma vez que foram enviados para aprovação do Ministério da Economia. Confira abaixo todas as carreiras que poderão ser ofertadas para o concurso público:
Nível Superior
- Administrador;
- Antropólogo;
- Arquiteto;
- Arquivista;
- Assistente Social;
- Bibliotecário;
- Contador;
- Economista;
- Enfermeiro;
- Engenheiro;
- Engenheiro Agrônomo, Florestal;
- Estatístico;
- Geógrafo;
- Indigenista Especializado;
- Médico;
- Médico Veterinário;
- Odontólogo;
- Pesquisador;
- Psicólogo;
- Sociólogo;
- Técnico em Assuntos Educacionais;
- Técnico em Comunicação Social;
- Zootecnista.
Nível Médio
- Técnico em Contabilidade;
- Agente em Indigenismo.
Os salários mensais, segundo dados de 2019, são de R$ 6.420,87 para ensino superior e R$ 5.349,07 para ensino médio.
Além disso, com restrições de contratação visto à calamidade pública da pandemia, a Funai tem um plano B para a contratação e preenchimento de todas as vagas solicitadas para o concurso em 2021.
O órgão enviou um pedido de autorização para repor vacâncias nos termos da Lei Complementar nº 173/2020, que estabelece o Programa Federativo de Enfrentamento ao Coronavírus.
Se não for possível preencher as 826 vagas, parcela do quadro será preenchido. Com o pedido de 277 vagas, sendo: 69 vagas para nível médio e 158 vagas para nível superior.
Cabe agora, ao Ministério da Economia, analisar e autorizar o aval necessário para o novo concurso Funai.
“Caso não seja possível a autorização da integralidade das vagas requeridas, a fundação solicitou a autorização para realização de concurso público a fim de recompor vacâncias nos termos do art. 8º, inciso V da Lei Complementar nº 173/2020, com 69 (sessenta e nove) vagas de nível intermediário e 158 (cento e cinquenta e oito) de nível superior.” disse a Fundação.
Edital é prioridade em 2021
Paulo Henrique Andrade, coordenador-geral de Gestão de Pessoas, afirma que as 826 vagas está na lista de prioridades do CGGP (Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas).
O intuito é resgatar o orgulho dos servidores públicos em pertencerem aos quadros da Funai. As etapas para que esse processo ocorra, vem de diversas ações:
- Atuar com foco na aprovação da autorização do concurs público;
- Sanar o deficit de efeito da Funai;
- Reequilibrar forças de trabalho;
- Materializar carteira funcional e uniformes aos servidores;
- Visitas técnicas às Coordenações Regionais da Funai;
- Cargos preenchidos por titulares e substitutos;
- Foco na recuperação de recursos públicos;
- Cobrança de órgãos devedores da Funai.
Concurso Funai segue sem autorização
O pedido já foi realizado, entretanto, não houveram novas manifestações por parte do Ministério da Economia.
Mas, ainda assim, a solicitação está atrelada com a Proposta de Lei Orçamentária de 2021, assim como outros órgãos, que ainda aguardam uma definição para esse ano.
“No que tange à solicitação de concurso público para a FUNAI, como se tratou de encaminhamento de solicitação de concurso público para fins de compatibilização com a proposta de lei orçamentária de 2021 (PLOA-2021) encaminhada dentro do prazo de 31 de maio de 2020, a demanda foi recepcionada em conjunto com todas as demais encaminhadas pelos órgãos que compõem o Sistema de Pessoal Civil da Administração Federal e aguarda a definição do orçamento da União para o exercício de 2021 para tomada de decisão em relação às demandas dos órgãos ou entidades da Administração Pública Federal direta, autárquica e fundacional.” explica a Funai.