ENEM 2021: Provas serão em novembro, diz ministro!

O ENEM 2021 (Exame Nacional do Ensino Médio) foi confirmado para acontecer ainda neste ano.

O Ministro da Educação, Milton Ribeiro, informou que as provas do ENEM acontecerão, de fato, em 2021, após muita espera e especulações sobre um possível adiamento para o ano que vem, devido a pandemia de Covid-19.

Outro motivo de dúvida sobre o Exame foi que, normalmente, as inscrições para o ENEM são iniciadas em maio, o que não ocorreu neste ano.

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No entanto, segundo previsão feita por Ribeiro, as provas ocorrerão ainda em 2021, nos dias 21 e 28 de novembro.

Os editais do Exame Nacional devem ser publicados ainda nesta primeira semana de junho e as inscrições ficarão abertas entre os dias 30 de junho e 14 de julho.

Ainda de acordo com o Ministro, as provas serão feitas em formato impresso e digital e acontecerão em simultaneidade, diferentemente de como ocorreu com o Enem 2020.

Confira o comunicado feito pelo Ministro via Twitter:

Conforme eu já havia anunciado dias atrás, o Enem 2021 acontecerá e será aplicado neste ano. As provas serão aplicadas nos dias 21 e 28 de novembro, para as versões impressa e digital. É isso mesmo! A mesma prova, nas mesmas datas, para as duas modalidades.”

Na avaliação de 2020, as provas impressas foram aplicadas nos dias 17 e 24 de janeiro de 2021, enquanto as digitais ocorreram nos dias 31 de janeiro e 7 de fevereiro de 2021.

Polêmicas em torno do ENEM 2021

No dia 13 de maio, Paulo Guedes, o Ministro da Economia, afirmou que o Brasil não teria verba para aplicar o ENEM este ano, que teve um orçamento aproximado de 700 milhões de reais.

Contudo, de acordo com estudos feitos, caso o Exame fosse adiado para o ano que vem, esse gasto aumentaria em 500 milhões.

A Semesp, instituição que representa as organizações de Ensino Superior no Brasil todo, enviou pedidos ao Ministro da Economia, ao da Educação e também ao presidente do INEP (responsável pelo ENEM) para que as provas não fossem adiadas.

A presidente da Semesp disse ainda que:

Serão bastante graves as consequências econômicas e sociais do adiamento, que vêm se somar à preocupante crise provocada pelo corte no orçamento das universidades federais, e a um cenário ainda cheio de incertezas, com a falta de previsões concretas sobre a imunização efetiva da população contra a covid-19“.