Diversos concurseiros batalham por uma vaga.
Muitas vezes, a rotina de estudos não é fácil e para conseguir passar, muitos sacrifícios são feitos. É o caso da mais nova colunista da Nova Concursos, Cátia Cilene.
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ATIVAR DESCONTO!Também conhecida como Cátia Pipoca, ela possui um blog de sucesso e novo layout com várias dicas, o http://catia-pipoca.blogspot.com.br/.
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Cátia trabalhava na área comercial e estava desmotivada com a vida que levava. Ela então encontrou um fórum para concurseiros, se mudou para São Paulo e começou a estudar.
” Quando a gente sente o chão sumir dos pés, ou você se entrega e se enterra viva, ou busca por novas metas e objetivos para jogar toda a sua energia e ocupar a mente com algo que realmente possa te dar um futuro. Porque o futuro não está nas mãos dos outros, depende somente de nós mesmos e mais ninguém“, diz. Confira a entrevista completa:
Cátia: Entrei nesse meio em 2008 quando prestei o meu primeiro concurso federal – INSS e depois TRT SP.
Mas tendo vindo de escolas públicas, sendo do interior e sem noção alguma do que seria um “Vade mecum”, então você pode imaginar o caminho e o tempo que tive que percorrer até ter uma boa noção ao escolher um material ruim ou bom.
E entre um certame e outro, me transformei em uma pesquisadora voraz e me dediquei a compartilhar o que ia descobrindo com os novatos que iam surgindo, meio perdidos.
C: Disciplina é o nosso maior oponente. Levei quase dois anos para aceitar isso. Desorganizada, estudava igual louca, mas de maneira errada.
Hoje baixo tabelas ou as redijo em mãos e arrumo um caderninho (feito um diário), onde controlo o meu dia – o que estudei, no que estou fraca ainda, comento até mesmo as minhas fraquezas e me chamo a atenção.
Creio ser importante conhecermos e admitirmos os nossos erros, caso contrário, enquanto estamos achando que o problema não é com a gente e buscando outros culpados, ficamos estagnados sem sair do lugar.
O processo é longo, árduo e é preciso se ver profundamente humilde para que, assim, busquemos o melhor e consigamos adaptar as indicações que caçamos de um e de outro lugar, de maneira que isso esteja ao nosso alcance e dentro da própria rotina.
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C: Meu caminho é solitário, meus familiares acham uma loucura se dedicar tanto a concursos e que é perda de tempo.
N: Como você lida com aqueles momentos de frustração ? Você tem algum método/pensamento para se manter otimista?
Não importa em quem você crê.
No meu caso, Deus está acima de tudo. E em segundo plano, ter fé em você mesmo. É natural termos altos e baixos, para aqueles dias nublados, quando achamos que não somos capazes.
Sozinha, procuro ler palavras de conforto, ouço hinos (deixo claro que não tenho nenhuma religião, somente a minha fé inabalável), ajoelho e converso – até brigo – com Deus, e depois a gente se entende, e volto mais forte e mais experiente. É assim com todo mundo.
N: Quais serão os seus planos depois de conseguir passar no edital?
C: É a pergunta que mais me fazem.
Tenho propostas para escrever um livro de maneira que não somente fale diretamente aos Concurseiros, mas de forma mais abrangente, que sirva de alguma maneira que mesmo no fundo do poço somos capazes de emergir, seja em quais forem as dificuldades.
É que as pessoas não se resumem só em ter um bom caráter e sendo bons exemplos, tendo nas paredes diplomas e primeiras colocações. Elas se resumem pelo que representam e como souberam tirar das dores e frustrações, e fazê-los o seu melhor aliado e evoluir. Essa é a realidade da maioria de nós.