O secretário especial de Desestatização da Economia, voltou a negar a privatização do BB, além da Petrobras e Caixa. O concurso Banco do Brasil tem edital previsto para março!
Secretário descarta privatização do Banco do Brasil
O secretário especial de Desestatização do Ministério da Economia, Salim Mattar, voltou a falar sobre as estatais que serão privatizadas pelo Governo Federal. De acordo com o secretário, Banco do Brasil, Petrobras e a Caixa Econômica não estão nos planos de privatização.
“Temos um universo de empresas. No site do Ministério da Fazenda, há 698 ativos empresariais listados. Com certeza, a Caixa, o Banco do Brasil e a Petrobras não estão nos planos de privatização neste governo. Não está dentro do nosso mandato. Vamos vender tudo o que é possível e deixar essas três para o final, talvez o próximo governo”, relatou Mattar.
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LIBERAR ACESSO!A declaração foi concedida durante o evento CEO Conference Brasil 2020, promovido pelo banco BTG Pactual. Ainda sobre à privatização, o secretário informou sobre a Casa da Moeda e os Correios.
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“Há mais interessados estrangeiros que brasileiros”, disse Mattar, afirmando ainda que o termômetro será melhor quando a privatização dessas empresas começar.
Ainda durante o evento, o secretário afirmou que a Eletrobras será privatizada ainda em 2020. Neste caso, o governo estaria prestes a decidir qual será o modelo de capitalização. De acordo com Mattar, há aliados no Senado e na Câmara dos Deputados.
No ano de 2019, o secretário já havia informado que o Banco do Brasil, Petrobras e Caixa Econômica Federal não estavam com a privatização em pauta. Em entrevista à CBN, na época, o secretário salientou que elas estão fora da lista pelo “forte clamor” para que se mantenham estatais.
Ainda na ocasião, foi afirmado pelo secretário que o governo do presidente Jair Bolsonaro, buscava alternativas para agilizar os processos de privatização. Mattar explicou que estava em estudo a aplicação do “fast track”, rito acelerado para promover muitas vendas até o ano de 2021.
Segundo técnicos que participam das discussões, a tendência é que esse sistema seja oficializado por meio de um decreto. Dessa maneira, não seria preciso propor um Projeto de Lei (PL) ao Congresso Nacional, com prazo de tramitação imprevisível, como já chegou a ser anunciado pelo governo.
Concurso Banco do Brasil está previsto para março
Das três estatais fora dos planos de privatização do governo, apenas o Banco do Brasil tem concurso confirmado. No dia 02 de fevereiro, a instituição voltou a confirmar que o próximo edital será para o cargo de Escriturário, com foco na área de Tecnologia da Informação (TI).
De acordo com informações, os preparativos já estão bastante adiantados e banca organizadora já está definida. O edital está previsto para o mês de março.
Apesar do foco ser a área de TI, é possível sim que o banco também inclua vagas para o “Escriturário Tradicional”, aquele com atividades administrativas. Entretanto, independentemente do perfil, o cargo tem como requisito apenas o nível médio.
A carreira de Escriturário do Banco do Brasil atua com jornadas de trabalho de 30 horas semanais, e contrato conforme a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Além disso, recebe um salário inicial de R$ 4.036,56, que já inclui os auxílios-refeição e alimentação. Os servidores ainda tem direito aos seguintes benefícios:
- Participação nos lucros (geralmente paga duas vezes ao ano);
- Planos de saúde e odontológico;
- Previdência privada com participação do banco;
- Auxílio creche/babá;
- Auxílio ao filho com deficiência;
- Possibilidade de desenvolvimento profissional.
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