Você certamente já ouviu alguém falar, ou pode até mesmo ter falado expressões como “descer para baixo”, “novidade inédita” e “repetir de novo”, não é mesmo?
Você sabia que isso se trata de um vício de linguagem, conhecido como Pleonasmo Vicioso? No nosso Dicas de Português de hoje, vamos ver o que acontece quando ouvimos ou falamos assim.
A Redundância, como é popularmente conhecida, é um erro grave cometido frequentemente em redações nos concursos públicos e vestibulares. Esses erros são nada mais, nada menos do que dizer a mesma coisa duas vezes ou mais, na mesma sentença.
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Outros exemplos são: “planejar antecipadamente”, “exportar para fora”, “protagonista principal”, “conviver junto” ou até mesmo “metades iguais”.
Veja abaixo algumas expressões utilizadas erroneamente:
O Pleonasmo vicioso como já explicado anteriormente condiz com o emprego de palavras desnecessárias aos sentidos da expressão. Conheça mais alguns exemplos:
– Descer para baixo;
– Sair para fora;
– Novidade inédita;
– Repetir de novo.
Porém, em alguns casos, há a chamada liberdade poética, que permite a utilização da figura de linguagem Pleonasmo. Neste caso é válida somente quando o termo utilizado tem por finalidade reforçar, dar expressividade a oração, como acontece em poesias, livros e crônicas. Confira alguns exemplos:
“E rir meu riso.” (Vinícius de Moraes)
“Era véspera de natal, as horas passavam, ele devia de querer estar ao lado de iá-Dijina, em sua casa deles dois, […].” (Guimarães Rosa)
“Morrerás morte vil na mão de um forte.” (Gonçalves Dias)
“Chovia uma triste chuva de resignação.” (Manuel bandeira)
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