Carta Aos Assinantes n°15: Como o medo pode atrapalhar seu desempenho

Em nossas vidas passamos por diferentes medos e fobias que nos atrapalham a fazer atividades que temos desejo, conviver em determinados lugares e momentos e com determinadas pessoas.

Quando criança desenvolvemos medo de vacina porque sabíamos que sofreríamos uma dor real em poucos minutos. Quando fazíamos arte e bagunça, sabíamos que receberíamos sanções dos pais, talvez até umas boas “chineladas”, logo tínhamos medo disso também. Temos medo de perder alguém próximo que está doente, um amigo ou familiar, pois sabemos o quanto aquela pessoa é importante para nós. São vários medos que temos na nossa vida, mas vamos parar para refletir se todos os medos fazem sentido.       

O dicionário Michaelis define o medo como um “estado psíquico provocado pela consciência do perigo, real ou apenas imaginário, ou por ameaça”.  Ansiedade e medo invadem os canais do pensamento, ocupam e bloqueiam os canais do raciocínio normal, e com isso diminuem nossa capacidade de aprender. Logo, percebemos que temos medo nas situações apresentadas, pois há uma situação real que sabemos que provocará dor física ou mental. Agora, faz sentido sentir medo de algo que nem sabemos se vai acontecer e que na verdade é apenas imaginário? Vamos pensar no medo de não ser aprovado no concurso público. Você estuda, estuda e morre de medo de não passar no concurso público dos seus sonhos.

É normal, pois cada pessoa tem um ponto de vista sobre cada situação. É a história do meio copo cheio e meio copo vazio. Essa é uma metáfora sobre a forma que as pessoas têm de enxergar a vida: de maneira positiva ou negativa. Questão de perspectiva! Cada pessoa pode entender de uma forma particular as situações, mesmo as mais desafiadoras. Então imagine que você estudou para o concurso e não foi aprovado. Posso ver isso como um desastre na minha vida ou posso ver isso como um ganho de conhecimento e que me ajudará a ser aprovado em outras oportunidades, então foi um tempo valioso de estudo que não será desperdiçado.

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Logo, se eu entendo que não estou perdendo nada estudando para o concurso, estou ganhando aprendizado e ainda com boas chances de ser aprovado, percebo que não tenho perigo pela frente, logo não sinto medo de não ser aprovado.

Apenas irei fazer minha parte, dar o meu melhor, estudar sem procrastinar e se, ainda assim, não conseguir a aprovação, vejo como uma ótima experiência e uma etapa necessária para minha evolução, que certamente serviu como uma base para vitórias futuras.

Caso tenha sido aprovado, é hora de comemorar e lembrar que o medo não foi uma pedra no seu sapato, pois você sabia que com medo ou sem medo o resultado dependeria do seu esforço e disciplina. Agora você já sabe que o medo pode atrapalhar o seu processo de aprendizado. Portanto, mude a forma como você enxerga os estudos,  veja como algo que será valioso na sua vida e faça sua parte.