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- Concurso Prefeitura de São José do Vale do Rio Preto – RJ: Edital com vagas para todos os níveis!
Foi publicado o edital do novo concurso Prefeitura de São José do Vale do Rio Preto – RJ. As oportunidades são destinadas para cargos de níveis fundamental, médio e superior, com salários de até R$ 10 mil.
Os interessados podem se inscrever até o mês de janeiro de 2021, no site do INCP. Os candidatos serão avaliados por meio de uma prova objetiva, de caráter eliminatório e classificatório, prevista para março de 2021!
As inscrições estão abertas das 10 horas do dia 18 de novembro até às 23h59min do dia 05 de janeiro de 2021.
Para se inscrever, o candidato deverá acessar o site da banca organizadora, INCP.
A taxa de inscrição varia nos valores de R$ 45,18 a R$ 150,00.
O pagamento da taxa de inscrição deverá ser efetuado até o dia 06 de janeiro de 2021.
O certame oferta 77 vagas de caráter imediato, mais formação de cadastro reserva, nos níveis fundamental (incompleto/completo), médio e superior. As oportunidades são para os seguintes cargos:
♦ Nível Fundamental Incompleto: Lixeiro (CR), Trabalhador Braçal (CR), Cozinheiro (CR), Cozinheiro de Hospital (CR), Merendeira (7), Servente (3), Operador de Máquinas Leves (CR), Motorista (6), Operador de Máquinas de Terraplanagem (CR), Encarregado de Obras (CR);
♦ Nível Fundamental Completo: Atendente de Saúde (CR), Inspetor de Disciplina (CR);
♦ Nível Médio: Cuidador Escolar (12), Auxiliar de Consultório Dentário (CR), Auxiliar Administrativo (3), Auxiliar Administrativo de Saúde (CR), Cadastrador (CR), Técnico de Informática (CR), Professor Educação Infantil/5ª ano (14), Secretário de Unidade Escolar (4), Agente de Trânsito (3), Fiscal de Obras (CR), Fiscal de Posturas e Transporte (CR), Fiscal de Saúde Pública (CR), Fiscal de Tributos (CR), Técnico de Imobilização (1), Técnico de Enfermagem (4), Técnico em Raio X (CR);
♦ Nível Superior: Professor de Artes (CR), Professor de Ciências Biológicas e Físicas (1), Professor de Educação Física (1), Professor de Geografia (CR), Professor de História (CR), Professor de Língua Inglesa (CR), Professor de Língua Portuguesa (CR), Professor de Matemática (1), Assistente Social (CR), Enfermeiro (1), Engenheiro Civil (CR), Médico Ambulatório (CR), Médico Neurologista (1), Médico Obstetra (CR), Médico Oftalmologista (CR), Médico Ortopedista (1), Médico Otorrinolaringologista (CR), Médico Pediatra (CR), Médico Psiquiatra (1), Médico Plantonista Clínico (7), Médico Plantonista Pediatra (2), Médico da Família (4).
Os salários variam de R$ 941,15 a R$ 10.467,44, com jornadas de trabalho de 20 a 44 horas semanais.
A avaliação dos candidatos será por meio de uma prova objetiva (para todos os cargos), realizada na data provável 21 de março de 2021.
Os locais e horários da prova serão informados no site da banca organizadora, INCP, a partir do dia 05 de março de 2021.
No período da manhã, serão aplicadas as provas para os cargos de níveis fundamental incompleto e médio. Já no turno da tarde, as avaliações serão para os níveis fundamental completo e superior.
A prova terá duração de 03 (três) horas, com 30 (trinta) questões objetivas para o Nível Fundamental Incompleto e Completo, o Nível Médio contará com 40 (quarenta) questões objetivas, e a prova de Nível Superior com 50 (cinquenta) questões objetivas tendo 04 (quatro) horas de duração, contendo 04 (quatro) alternativas (A – B – C – D), sendo apenas uma correta.
Será aprovado o candidato que obtiver o mínimo de 50% (cinquenta por cento) do total de pontos.
O candidato deverá comparecer ao local de realização das provas, com antecedência mínima de 01 (uma) hora do horário estabelecido para o fechamento dos portões de acesso aos locais de prova, munido do Comprovante de Convocação para Prova (CCP), de documento original de identificação oficial com foto e de caneta esferográfica de tinta azul ou preta (tinta fixa), material transparente.
Ocorrerá ainda uma prova prática para os cargos de Cozinheiro, Merendeira, Motorista, Operador de Maquinas Leves e Operador de Maquinas de Terraplanagem. Além de uma prova de títulos para os cargos de nível superior.
O conteúdo programático da prova irá constar as disciplinas de Língua Portuguesa, Matemática, Conhecimentos Pedagógicos e Conhecimentos Específicos.
O concurso público do Município de São José do Vale do Rio Preto terá validade de 02 (dois) anos, a contar da data de publicação da homologação do resultado final, prorrogável uma vez, a critério da Administração Pública, por igual período.
Poderá concorrer ao cargo disposto no edital todo aquele que:
– Possuir nacionalidade brasileira ou portuguesa e, no caso de nacionalidade portuguesa, estar amparado pelo estatuto de igualdade entre brasileiros e portugueses, com reconhecimento do gozo dos direitos políticos, nos termos do art.12, §1º, da Constituição da República Federativa do Brasil e na forma do disposto no art. 13 do Decreto Federal nº 70.436/1972;
– Possuir idade mínima de 18 (dezoito) anos completos na data da posse;
– Estiver em dia com o Serviço Militar, para o sexo masculino, e com a Justiça Eleitoral, para ambos os sexos;
– Possuir o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo, no momento da apresentação da documentação, assim que convocado;
– Estiver em pleno gozo e exercício dos direitos políticos;
– Possuir aptidão física e mental, não apresentando deficiência que o incapacite ao exercício das funções inerentes ao cargo ao qual concorre;
– Atender as condições especiais prescritas em lei para ocupação do cargo;
– Estar registrado e com a situação regularizada junto ao órgão da classe correspondente a sua formação profissional, quando for o caso, devidamente comprovado com a documentação exigida.
A povoação dos Sertões do Rio Preto se deve em princípio às proximidades com os caminhos para as Minas Gerais e com o mercado consumidor da então Capital, Cidade do Rio de Janeiro. Estávamos situados entre estes dois polos de desenvolvimento. Muitas de nossas estradas foram vias de escoamento da produção das fazendas originárias das antigas sesmarias distribuídas na região que remetiam os seus produtos para o Rio de Janeiro ou para as Minas Gerais. Algumas estradas serviam como desvios para os carregamentos de ouro que não queriam passar pelos Registros.
Com a queda da mineração, aumentou o número de sesmarias doadas na região. D. João VI distribuiu sesmarias e incentivou o plantio de café que veio a se constituir na nova riqueza nacional. Na Província do Rio de Janeiro, a cultura do café produziu os seus primeiros efeitos com a criação das grandes fazendas e o surgimento dos Barões do Café. Em São José, podemos citar como exemplos dessa nobreza latifundiária os Barões de Águas Claras e de Bemposta. A Fazenda de Águas Claras teve a honra de hospedar D. Pedro II e seus familiares.
À Cafeicultura deve São José a construção das grandes sedes de fazendas, tais como as das Fazendas do Calçado Grande, Nossa Senhora do Belém, Sossego e Águas Claras. A lavoura do café aumentou, consideravelmente, o emprego da mão-de-obra escrava, o que resultou em toda a Província na presença maciça do elemento negro que tanto contribuiu, com seu trabalho, para a efetivação de um novo ciclo de desenvolvimento implantado no Vale do Paraíba.
Os primeiros povoados da região do Rio Preto foram constituídos pelas famílias mineiras que atravessavam o Paraíba em busca de novas terras para a agricultura, depois da queda da atividade de mineração. Também vieram os plantadores de café, trazendo a experiência do plantio realizado em outras regiões da Província. Completaria este quadro a presença de colonos portugueses e, a seguir, de italianos.
O ciclo do café começou a desmoronar-se com o esgotamento do solo, a libertação dos escravos e a queda internacional do preço do produto, de 1888 a 1929.
A crise que se seguiu à derrocada do café fez com que a região do Rio Preto, a exemplo de outras, sofresse um período de retrocesso econômico. Casas comerciais se fecharam, o que afetou diretamente o crédito agrícola, os trilhos da via férrea foram retirados, as grandes fazendas foram despovoadas e a política dominante dos proprietários de terras entrou em declínio. Muitas famílias venderam os seus bens e foram para outras regiões.
Um novo ciclo econômico foi paulatinamente se instalando em São José do Rio Preto, através da avicultura que trouxe de volta o desenvolvimento e representou, a princípio, um fator econômico altamente socializante, pois as famílias com o manejo fácil de 3 ou 4 galinheiros, podiam ganhar o seu sustento, com a participação da mulher e dos filhos e ainda deixando livre o chefe da família para exercer outra atividade paralela.
O ciclo da avicultura harmonizou-se com a agricultura, com o fornecimento de adubo para a lavoura. A olericultura tomou grande vulto na economia riopretana.
De 1950 a 1960, no auge da avicultura, São José do Rio Preto foi considerado o maior centro avícola da América do Sul.
Começaram, nesta época, a surgir novos loteamentos, comércios, colégios, hospital, etc., trazendo o crescimento e progresso a São José do Rio Preto.