A espera acabou! O CNU 2025 está oficialmente confirmado para este ano, trazendo mais uma grande oportunidade para quem deseja ingressar no serviço público federal. A ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, anunciou que a nova edição do certame está na agenda do governo.
O atraso na aprovação do Orçamento de 2025 pelo Congresso Nacional impactou o cronograma inicial, mas a expectativa é que o edital seja divulgado em breve, com provas previstas para agosto deste ano. Além da confirmação do concurso, a ministra também descartou qualquer avanço da PEC 32/2020, que propunha mudanças estruturais no funcionalismo público.
Com novas carreiras transversais e a promessa de um processo seletivo mais acessível e transparente, o CNU 2025 deve seguir o modelo unificado que marcou a primeira edição. Agora, resta a definição da banca organizadora e a publicação do edital oficial, esperada para as próximas semanas.
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CNU 2025: Preparativos podem avançar
A aprovação do Orçamento pelo Congresso Nacional na última quinta-feira, 20 de março, representa um marco importante para a realização do CNU 2025.
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LIBERAR ACESSO!O Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), responsável pela organização do certame, já havia destacado que os preparativos do concurso dependiam da aprovação da Lei Orçamentária Anual (LOA).
A ministra da Gestão, Esther Dweck, confirmou anteriormente que a segunda edição do concurso será realizada, e que agora o próximo passo será a sanção do Orçamento pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Com a sanção, iniciará a fase de execução orçamentária, permitindo a liberação de verbas para os ministérios envolvidos no concurso.
Um dos próximos passos para a realização do CNU 2025 é a escolha da banca organizadora. A primeira edição do concurso foi conduzida pela Fundação Cesgranrio, mas o Governo Federal irá realizar uma nova chamada pública para avaliar propostas de diferentes instituições e definir a responsável pela seleção deste ano.
Apesar da concorrência, a Fundação Cesgranrio ainda pode ser mantida como organizadora do concurso.
Vale destacar que o MGU emitiu um alerta de golpe sobre as inscrições!
Definição das vagas e órgãos participantes
Com base no orçamento aprovado, o MGI fará a quantificação das vagas autorizadas para novos concursos federais. A previsão é de que o CNU 2025 conte com aproximadamente 3.000 a 3.500 vagas, um número inferior à primeira edição do certame.
Duas novas carreiras transversais já foram confirmadas no CNU 2025:
- Analista Técnico de Justiça e Defesa
- Analista Técnico de Desenvolvimento Socioeconômico
Ambas as carreiras exigem nível superior e terão remuneração inicial em torno de R$ 9 mil.
Diversos órgãos federais manifestaram interesse em participar do novo Concurso Nacional Unificado, incluindo:
- Ministério da Gestão e Inovação de Serviços Públicos (MGI);
- Ministério da Fazenda (MF);
- Ministério da Saúde (MS);
- Ministério das Comunicações;
- Ministério da Previdência Social (MPS);
- Ministério das Cidades;
- Fundação Cultural Palmares (FCP);
- Agência Brasileira de Inteligência (ABIN);
- Ministério da Defesa (MD);
- Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM);
- Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj);
- Escola Nacional de Administração Pública (ENAP);
- Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC);
- Ministério do Turismo (MTur);
- Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS);
- Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI);
- Ministério de Minas e Energia (MME);
- Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR).
Por outro lado, a Polícia Federal já confirmou que não participará do Concurso Unificado e realizará seus próprios certames de forma independente. O concurso PF Administrativo já conta com banca organizadora definida.
Divulgação do edital e aplicação das provas
A ministra Esther Dweck havia mencionado que a intenção do governo era divulgar o edital até março e realizar as provas em agosto de 2025. No entanto, com o atraso na aprovação do Orçamento, essa previsão pode ser ajustada.
“A ideia é fazer a prova no início do segundo semestre, pois agosto é o mês de menor incidência de chuvas no Brasil”, destacou a ministra durante entrevista ao canal GOV.
Com a sanção da LOA e a liberação das verbas, espera-se que o cronograma do CNU 2025 seja definido nas próximas semanas. O certame promete ser uma grande oportunidade para aqueles que desejam ingressar na carreira pública federal.
Ministra confirma agenda de atividades e descarta PEC 32
Durante a apresentação da ministra, foi exposto que a realização do novo Concurso Nacional Unificado está prevista na agenda do governo federal para o ano de 2025. A agenda prevê as seguintes atividades para este ano:
- Aprimoramento da Gestão do Desempenho (Regulamentação do SIDEC – MP 1286);
- Regulamentação dos Supersalários;
- Regulamentação do Direito à Negociação e Direito de Greve;
- Regulamentação nacional da Contratação de Temporários;
- Realização da 2ª Edição do Concurso Público Nacional Unificado;
- Cotas para entrada no Serviço Público e Conselhos de Administração de Estatais;
- Centralização da Gestão Previdenciária dos Três Poderes (Uniprev).
Vale lembrar que fontes ligadas ao órgão informaram que o anúncio oficial da nova edição deve ser realizado apenas em abril, por conta da demora para a aprovação do Orçamento de 2025.
A expectativa pelo anúncio do CNU 2025 se dá em função da previsão inicial do governo federal de que o edital seria publicado ainda no primeiro trimestre, ou seja, até o mês de março. A aplicação das provas segue prevista para ocorrer em agosto de 2025.
Confira na íntegra a postagem de Dweck:

Apesar da boa notícia, ainda não há definição sobre qual banca será a organizadora do certame. Além disso, Dweck também negou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32/2020, que altera disposições sobre servidores, empregados públicos e organização administrativa.
No caso, a ministra apresentou ações legislativas e infralegais que são consideradas relevantes para a pasta. Dentre elas, estavam a regulamentação dos “supersalários”, o aprimoramento da gestão de desempenho no Estado e a estruturação de um núcleo de inteligência artificial no governo.
Dweck rejeitou o termo “reforma administrativa”, alegando que ele está associado à ideia de redução do Estado. O governo Lula nomeou a estratégia adotada de “Transformação do Estado”.
Fiquem ligados na nossa página para as próximas notícias sobre o CNU 2025!