A comissão do concurso ALE-RN (Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte), segue com estudos para a elaboração do edital e avalia o quantitativo de cargos. FCC deve ser a banca organizadora!
Estudos para o novo concurso ALE-RN
Os estudos para o novo concurso ALE-RN continuam em andamento. Foi afirmado pela Assessoria de Imprensa da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, que a comissão organizadora ainda estudo a necessidade de cada área.
Segundo informações do órgão, a comissão organizadora está realizando o quantitativo de cargos necessários com cada setor da Casa Legislativa. Entretanto, o intuito é ofertar cerca de 135 vagas no próximo edital.
Sobre à previsão de divulgação do edital, foi informado pela Casa Legislativa que ainda não tem uma data marcada. Isso porque, o quantitativo de cargos e vagas ainda precisa ser finalizado, para que a escolha da banca ocorra, e posteriormente o certame seja aberto.
No ano passado, a ALE-RN tinha autorização para prover 10 vagas de Polícia Legislativa (nível médio) e 10 vagas para Consultor Legislativo (nível superior). Esse processo já estava em estágio mais avançado. O termo de referência estava pronto.
A presidência da comissão organizadora passou por uma mudança no mês de março de 2019, para definir os rumos do certame. Isso porque, a intenção do órgão é realizar uma única seleção neste ano para quatro cargos: Consultor Legislativo, Polícia Legislativa, Analista Legislativo e Técnico Legislativo.
De acordo com informações, a Fundação Carlos Chagas (FCC), poderá ser a banca organizadora do concurso ALE-RN. Isso porque, o último concurso da Assembleia Legislativa em 2013 foi realizado pela empresa, além da FCC ser uma tradicional banca de concursos de Assembleia, então, tudo indica que será organizado por ela.
No ano de 2018, o TCE-RN (Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Norte), determinou que a ALE-RN realizasse um redimensionamento do seu quadro de pessoal. O objetivo era ter uma proporção na qual o número de efetivos fosse maior que o de comissionados.
Em 2019, a ALE-RN tinha 1.667 profissionais comissionados e 544 efetivos. Dessa maneira, 75,4% do quadro era de comissionados e apenas 24,6% de efetivos.
O diretor geral da Casa, Augusto Viveiros, afirmou que esse panorama será modificado com a realização do concurso ALE-RN.
“Nós temos hoje 12 policiais militares cedidos à ALE-RN. Há cinco anos nós tínhamos 121. Ou seja, já conseguimos reduzir consideravelmente esse número. E a ideia é zerar a quantidade de cedidos, pois iremos realizar o segundo concurso público da história do Legislativo Potiguar”, relatou o diretor.
Também foi afirmado por Viveiros, que na Assembleia existe uma política eficiente de gestão dos Recursos Humanos e que o importante é encontrar uma solução adequada para ambas as partes, Pode Público e servidores.
Último concurso ALE-RN
O último concurso ALE-RN teve seu edital publicado no ano de 2013. Na ocasião, foram ofertadas 85 vagas para os cargos de Técnico Legislativo (níveis médio e técnico), Assessor Técnico de Controle Interno (nível superior) e Analista Legislativo (nível superior).
Os salários variaram entre R$ 2.609,48 e R$ 17.025,00, com jornadas de trabalho de 40 horas semanais. Os contratos foram pelo regime estatutário, que garante estabilidade aos servidores.
A banca organizadora foi a Fundação Carlos Chagas (FCC), os candidatos foram avaliados por meio de uma prova objetiva. O exame foi composto por 60 questões entre Língua Portuguesa, Matemática, Raciocínio Lógico, História do Rio Grande do Norte, Constituição do Estado, Legislação da Assembleia e Conhecimentos Específicos.
Os participantes do cargo de Analista, ainda tiveram que elaborar uma redação. Para o Técnico na especialidade de Programador, Operador de Som e de Harware, foi cobrado um estudo de caso. Já para o Técnico Legislativo na especialidade de Taquigrafia, ocorreu uma prova prática.
Para ter sido considerado aprovado, foi necessário o candidato atingir no mínimo 240 pontos na parte de Conhecimentos Gerais e 180 pontos na parte de Conhecimentos Específicos. O certame teve prazo de validade de dois anos, podendo ser prorrogado por igual período.