Concurso Banco do Brasil: Presidente do órgão é favorável a privatização!

Banco do Brasil

Foi defendido pelo presidente do órgão, a privatização do BB e também criticou a porta de entrada do concurso Banco do Brasil ser apenas o cargo de Escriturário.

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Privatização do Banco do Brasil

O novo concurso Banco do Brasil está previsto para 2020, com vagas destinadas para o cargo de Escriturário. Apesar disso, o presidente do BB, Rubem Novaes, voltou a defender a privatização do banco. Além disso, mostrou-se contrário ao fato de o banco ter apenas o escriturário como porta de entrada.

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A afirmação foi realizada durante sua participação na comissão mista da Covid-19 do Congresso, para informar aos parlamentares as ações do Banco do Brasil no combate aos danos causados pela pandemia.

Durante sua participação, o presidente do Banco do Brasil afirmou que a instituição deve ter dificuldades de se adaptar aos desafios tecnológicos e de gestão diante das mudanças que o Banco Central (BC) analisa para o setor, o que inclui novos modelos de empresas financeiras, como as fintechs.

“O mundo bancário vai mudar radicalmente. As empresas bancárias serão cada vez mais empresas de tecnologia”, salientou o presidente do BB.

Com base nas mudanças tecnológicas, o presidente do Banco do Brasil entende que, com as amarras do setor público, o BB não terá a capacidade de adaptação necessária.

“Apesar de extremamente eficiente, o Banco do Brasil compete com outros bancos com bolas de chumbo amarradas a seus pés”, informou citando os mecanismos de controle ao qual o banco é submetido.

Banco do Brasil

Ainda foi criticado pelo presidente, a porta de entrada na instituição ser apenas através do cargo de Escriturário. De acordo Novaes, é preciso ter pessoas cada vez mais com perfil tecnológico no banco, criticando assim o escriturário tradicional, carreira do Banco do Brasil.

“A porta de entrada do BB é um concurso de escriturário. Essa porta de entrada tem que ser alterada, tem que colocar gente cada vez mais com perfil tecnológico no banco”, informou o presidente, que ainda completou: “Essas transformações, que serão necessárias, serão feitas de maneira pouco adequada, se nós continuarmos presos às amarras do setor público. É pensando no benefício do banco que falo em privatização”.

O deputado Reginaldo Lopes (PT), discordou de Novaes. Ele disse que o Banco do Brasil, como um banco público, tem um importante papel para o desenvolvimento da economia brasileira.

“Ele deveria continuar sendo do provo brasileiro. É fundamental ele continuar apoiando a agricultura. E, evidente, ele não pode ter uma lógica só de ter lucros”, informou o deputado.

Ministro da Economia também é a favor da privatização

O Banco do Brasil pode deixar de fazer parte do rol das estatais se depender do ministro da Economia, Paulo Guedes. Durante a reunião ministerial, citado pelo ex-ministro Sergio Moro, o ministro defendeu a venda do BB.

Para Guedes, o Ministério da Economia tem medidas para fornecer créditos às instituições financeiras, mas isso não tem chegado às empresas. Além disso, de acordo com Paulo Guedes, o Banco do Brasil é o que deveria puxar a fila, por ter o governo como maior acionista.

Além disso, outra crítica feita pelo ministro ao BB, é o atraso da instituição na corrida tecnológica em relação aos demais bancos. Conforme informado, além de todos os ministros do governo, também estavam presentes na reunião os presidentes do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal.

A gravação da reunião, que é apontada pelo ex-ministro Sergio Moro como prova da interferência do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal, está em poder do STF (Supremo Tribunal Federal).