A 2ª edição do CNU (Concurso Nacional Unificado) volta a ser pauta na fala da ministra Esther Dweck, que diz que a decisão para a realização do próximo certame seja realizada até o final deste ano.
Esther Dweck, compartilhou também suas impressões sobre a dinâmica das provas e discutiu possíveis mudanças para futuras edições do concurso.
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O que diz a ministra sobre a 2ª edição do CNU?
A ministra do Ministério de Gestão e da Inovação dos Serviços Públicos , Esther Dweck, reafirmou nesta quarta-feira, 28 de agosto, que após a aplicação das provas da primeira edição do Concurso Unificado, os estudos para a realização de uma nova edição do certame devem ser intensificados.
Em entrevista ao portal Jota, a ministra destacou que, conforme as necessidades dos órgãos, o próximo edital CNU pode ter uma oferta de vagas menor que a edição anterior. Além disso, Dweck reforçou a criação de um novo cargo transversal, destinado a atender as demandas de diferentes órgãos do governo.
Segundo a ministra, o MGI tem realizado uma análise detalhada do novo formato de concurso, inédito no país, em parceria com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O objetivo é avaliar os efeitos positivos e o custo-benefício do CNU.
A decisão sobre a realização de um novo CNU em 2025 será tomada após essa análise, conforme explicou Esther Dweck. A expectativa é que o processo decisório ocorra até o final deste ano.
“Não precisa ser 6 mil (vagas), pode ser menos. Mas o mais importante para a gente tomar a decisão final é fazer uma boa análise de tudo o que deu certo, do que precisa aprimorar. A gente tem um acompanhamento da nossa equipe com o Ipea. Eles estão fazendo um estudo muito bem feito sobre o custo-benefício. A gente quer ter esse estudo terminado para avaliar. Valeu a pena? Vamos fazer outro? Ampliou o acesso? A forma de seleção deu certo? Os servidores foram bem selecionados? Tudo isso precisa ser avaliado para um novo CNU. Por isso que eu falei que a nossa decisão vai ficar mais no final do ano mesmo”, disse a ministra.
Vale lembrar que, no último dia 15 de agosto, a ministra já havia informado que a publicação do segundo edital do CNU está prevista para ocorrer até março de 2025, com a aplicação das provas programadas para agosto do mesmo ano.
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Essas informações foram divulgadas durante entrevista ao programa “Bom Dia, Ministra”.
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Haverá mudança na estrutura das provas na nova edição?
A aplicação das provas do Concurso Nacional Unificado , realizada em 18 de agosto, continua a gerar discussões entre os candidatos e o governo federal, responsável pela organização do certame.
Dweck elogiou a execução do CNU, destacando a isonomia do certame, apesar das críticas dos candidatos sobre o tempo insuficiente para a realização da prova discursiva durante o período da manhã.
Segundo a ministra, a falta de tempo foi uma condição enfrentada de forma igualitária por todos os participantes, garantindo a validade do concurso público. Ela reconheceu, no entanto, que o tempo pode ter sido mal distribuído, o que será considerado para futuras edições.
Questionada sobre os possíveis focos de judicialização do CNU, Dweck afirmou que essas situações são comuns em qualquer concurso público e destacou que o edital do certame foi seguido rigorosamente para minimizar riscos.
Até o momento, segundo a ministra, todos os episódios que surgiram estavam previstos no edital, o que reforça a transparência e a legalidade do processo seletivo.
E as críticas sobre o CNU?
Além do tempo de prova, a ministra também abordou as críticas referentes ao conteúdo das provas, que, de acordo com ela, indicam um bom nível de exigência e preparação dos candidatos.
Ela ressaltou que, embora a orientação da banca e a montagem do edital tenham sido responsabilidades do MGI, a elaboração das provas foi feita por outra entidade, a Cesgranrio , o que garante a imparcialidade do processo.
Por fim, Esther Dweck concluiu avaliando o CNU como bem-sucedido, mas reconheceu que há aspectos a serem aprimorados para uma possível nova edição e afirmou que esses feedbacks são essenciais para o aprimoramento contínuo dos concursos públicos organizados pelo governo federal.
“Eu acho que foi bem sucedido, sim. Isso não significa que não tenha coisa para aprimorar, como qualquer política. Teve uma coisa que as pessoas falaram que a gente já pensou. De manhã, redação mais uma prova objetiva e, à tarde, só provas objetivas. Muita gente questionou isso. Isso é uma coisa que a gente vai avaliar. Então, por exemplo, esse balanceamento entre uma prova discursiva mais a objetiva de manhã… Isso é uma coisa que a gente vai avaliar”, destacou Esther Dweck.
Panorama geral sobre a 1ª edição do Enem dos concursos
A Fundação Cesgranrio organizou o CNU 2024, que ofereceu 6.640 vagas de níveis médio e superior para 21 órgãos e entidades do Poder Executivo Federal. As oportunidades foram distribuídas em oito blocos temáticos, com uma variedade de áreas de atuação. Os blocos foram segmentados da seguinte forma:
- Bloco 1 – Infraestrutura, Exatas e Engenharias: 727 vagas.
- Bloco 2 – Tecnologia, Dados e Informação: 597 vagas.
- Bloco 3 – Ambiental, Agrário e Biológicas: 530 vagas.
- Bloco 4 – Trabalho e Saúde do Servidor: 971 vagas.
- Bloco 5 – Educação, Saúde, Desenvolvimento Social e Direitos Humanos: 1.016 vagas.
- Bloco 6 – Setores Econômicos e Regulação: 359 vagas.
- Bloco 7 – Gestão Governamental e Administração Pública: 1.748 vagas.
- Bloco 8 – Nível Intermediário: 692 vagas.
Os salários iniciais para os aprovados variam entre R$ 5.866,69, para o cargo de Técnico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e R$ 22.921,71, para o cargo de Auditor Fiscal do Trabalho, refletindo a diversidade de funções e responsabilidades ofertadas.
As provas objetivas e discursivas foram realizadas simultaneamente para todos os cargos no domingo, dia 18 de agosto, em dois turnos.
No turno matutino, foram aplicadas provas objetivas de conhecimentos gerais e uma prova discursiva de conhecimento específico para candidatos de nível superior, além de provas objetivas e uma redação para candidatos de nível médio, com duração de 2h30.
No turno vespertino, os candidatos de nível superior do CNU enfrentaram provas objetivas de conhecimentos específicos com 50 questões, enquanto os candidatos de nível médio tiveram 40 questões, ambas com duração de 3h30.
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