Confira como foram as provas do último concurso Funai e aproveite para preparar-se para um possível edital em 2021.
Concurso FUNAI 2021 está no radar
A seleção Funai é uma das que está no radar do Governo Federal e teve um pedido de autorização enviado que visa o preenchimento de 826 vagas. Para os futuros servidores interessados na possível seleção , o edital anterior é uma referência de estudos.
É importante lembrar que o vice-presidente da República e presidente do Conselho Nacional da Amazônia Legal, Hamilton Mourão, fez crescer a expectativa pelas contratações, após declarações favoráveis à realização dos certames de órgãos ambientais, o que inclui a Fundação Nacional do Índio.
Após sofrer pressão de investidores que cobram por políticas ambientais mais efetivas, uma reunião do Conselho foi realizada em julho. Dentre várias pautas abordadas, uma delas foi a questão dos quadros de pessoal.
Desde então, estão em análise as seleções para a Funai e também para o Incra, Ibama e ICMBio. Todos eles precisam de autorização do Ministério da Economia para que possam acontecer, porém as pastas responsáveis por cada um já realizam os estudos para viabilizar as seleções.
Confira como foi as provas do último concurso
Todos os candidatos da seleção Funai 2016 foram avaliados por meio de dois exames: prova objetiva e prova discursiva. Eles foram aplicados em todas as capitais, além de alguns municípios como Tabatinga (AM), Dourados (MS), Sinop (MT), Ji-Paraná (RO) e Altamira (PA).
Prova objetiva
As provas objetivas foram aplicadas em duas partes (dois turnos, no mesmo dia). Uma das partes abrangia as disciplinas de Conhecimentos Gerais, com 70 questões, e a outra, Conhecimentos Específicos, com 40 questões.
As matérias específicas variavam de acordo com a especialidade do cargo, como é possível conferir no anexo do edital. Já em Conhecimentos Gerais foram cobrados os mesmos tópicos para todos os cargos:
- 20 questões de Português
- dez de Raciocínio Lógico e Quantitativo
- dez de Direito Constitucional e Administrativo
- dez de Legislação Indigenista
- dez de Informática Básica
- dez de Administração Pública
Cada questão da prova valia 1 ponto. Entretanto, disciplinas da parte de Conhecimentos Específicos e também de Língua Portuguesa tiveram peso 2. Desta maneira, o exame foi avaliado na escala de 0 a 170 pontos.
Para ser considerado aprovado o mínimo necessário foi:
- 45 pontos em Conhecimentos Gerais
- 40 pontos em Conhecimentos Específicos
- 102 pontos no total das duas partes
- além de não zerar nenhuma das disciplinas de ambas as partes
Prova discursiva
Os candidatos que foram aprovados na prova objetiva e também classificados tiveram que passar também pela prova discursiva. Essa consistiu no desenvolvimento de um Estudo de Caso, contendo de 45 a 60 linhas.
O objeto da segunda prova foram as mesmas disciplinas do programa de Conhecimentos Específicos de cada cargo. O texto valia 100 pontos, sendo que cada tipo de erro podia resultar no desconto de até 25 pontos (cada um).
Os pontos de avaliação compreendiam, basicamente: a capacidade de desenvolvimento do tema (compreensão e conhecimento do assunto), valendo até 70 pontos; e o uso do idioma (vocabulário, normas gramaticais etc), valendo até 30 pontos.
Para ser considerado habilitado na discursiva foi necessário alcançar, no mínimo, 50% do total. Ou seja, 50 pontos.