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Concurso INSS: Condições de trabalho dos servidores são avaliadas por comissão!

Iago Almeida

icone calendario 19 maio 2022

Com os servidores em greve desde março, as condições de trabalho deles estão sendo avaliadas em audiência pública! Houve insatisfação por falta de representantes do governo na discussão. Um novo concurso INSS segue sendo esperado. Entenda!

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Concurso INSS: entenda a discussão

A Comissão de Seguridade Social e Família, da Câmara dos Deputados, está discutindo e avaliando as condições de trabalho dos servidores do INSS.

Assim, a discussão aconteceu em audiência pública na terça-feira, 17 de maio. Assim, o debate foi solicitado pelo deputado Alexandre Padilha (PT-SP).

Isso porque os servidores estão em greve desde o final de março e pedem melhorias na carreira, além de um novo concurso INSS com urgência.

Portanto, conheça os pontos solicitados pelos grevistas e que estão em discussão por parte da comissão nesta semana:

  • meta diária no número de avaliações e intervalo de 60 minutos entre agendamentos
  • suspensão dos desligamentos por não alcance de metas
  • Recomposição salarial data-base;
  • Reajuste dos auxílios-alimentação, creche e saúde;
  • Reestruturação da carreira típica de estado para o seguro social;
  • Nível superior para ingresso ao cargo de técnico do Seguro Social;
  • Rediscussão dos processos de trabalho;
  • Derrubada do veto de R$ 1 bilhão do orçamento do INSS;
  • Não ao fechamento das Agências do INSS e;
  • Defesa do direito ao atendimento presencial ao cidadão nas unidades do órgão.

“O sucateamento do INSS tem sido frequente, e os servidores sofrem diariamente com medidas de redução da capacidade de atendimento e na garantia de direito aos beneficiários e segurados”, apontou Padilha.

Ademais, vale destacar que a situação causada pela falta de servidores pode impactar 90 milhões de pessoas.

Sendo assim, para tentar ajustar as demandas da autarquia, cerca de 534 de outros órgãos atuam no Instituto.

Greve e teletrabalho

Os servidores do INSS estão em greve há quase dois meses e denunciam que a fila de quase 2 milhões de segurados em busca de benefícios se deve à redução de quase 50% no pessoal efetivo desde 2015.

Além disso, os últimos equipamentos adquiridos pelo órgão também seriam de 2015 e estariam funcionando com softwares defasados.

Vilma Ramos, do Consórcio de Sindicatos da Seguridade Social, disse aos deputados que os servidores, sem reajuste há cinco anos, estão em sua maioria em teletrabalho por metas de produção.

Além disso, ela afirma que o teletrabalho é ruim porque os servidores têm que comprar equipamentos e não têm descontos em metas de produção quando o sistema sai do ar ou em situações de licença de saúde.

“Um servidor do INSS quando tira uma licença médica de um dia ou dois dias, e ele trabalha em casa por meta, a meta dele não é deduzida. Uma questão extremamente ilegal, porque a licença para tratamento de saúde é uma questão que está na Lei 8.112/90 e na própria CLT, reclama Vilma.

Outros sindicalistas presentes à audiência disseram que o atendimento presencial é importante para o cidadão.

Como justificativa, ele disse que muitos têm pouca familiaridade com sistemas digitais e que a automação tem gerado mais indeferimentos de benefícios.

Alexandro Gonçalves, do Sindisprev do Rio Grande do Sul, disse que as pessoas acabam pagando intermediários para abrir os requerimentos digitais.

Deputados reclamam da ausência do governo na audiência

Integrantes da Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados reclamaram da ausência do governo na audiência.

Assim, ele disse que sentiu falta dos ministros da Economia, Paulo Guedes, e do Trabalho e Previdência Social, José Carlos Oliveira.

Ruy Carneiro (PSC-PB), um dos deputados que sugeriram a realização do debate, reclamou que os ministros e o presidente do INSS, Guilherme Serrano, nem sequer mandaram representantes.

“Não acredito que não tenha dentro do ministério, dentro do INSS, nenhuma pessoa que pudessem representá-los neste tema. Isso, para mim, como homem público, é uma vergonha, uma decepção”, criticou.

Agora, Carneiro e o deputado Alexandre Padilha (PT-SP) pretendem criar uma comissão para ir aos ministérios e exigir a presença do governo nas audiências.

Além disso, na semana passada, também não foram enviados representantes para uma reunião sobre o mesmo tema na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público.

Certo é que um novo concurso INSS segue previsto para 2022 e essas discussões podem soar como positivo para o novo edital!

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