Atenção concurseiros! A presidência do Instituto Nacional do Seguro Social foi trocada nesta semana pelo Governo Federal. Isso poderá impactar no próximo concurso INSS. Foram solicitadas 7.575 vagas para todo país.
Concurso INSS: troca na presidência pode alterar seleção?
Leonardo Rolim foi exonerado do cargo de presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) nesta sexta-feira (05).
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Agora, ele foi nomeado secretário de Previdência do Ministério do Trabalho e Previdência, cargo que ocupava antes de ser presidente. Narlon Gutierre Nogueira foi dispensado.
E o Diário Oficial da União já trouxe o nome do substituto nomeado: José Carlos Oliveira, até então superintendente regional do Sudeste.
Agora, isso poderá impactar no novo concurso do INSS? Primeiro é preciso entender como funcionam a mudança no comando.
Isso porque foi o então presidente Leonardo Rolim, exonerado, quem anunciou o novo concurso antes das Eleições de 2022 e afirmou que a necessidade era grande devido às vacâncias no instituto.
Como Rolim está apenas mudando de cargo, não deixando o governo e na nova posição ele poderá ter mais interlocução, uma vez que atuará como secretário de Previdência do Ministério do Trabalho.
Assim, ele poderá continuar dialogando com o Ministério da Economia para que o novo concurso seja liberado.
INSS poderá perder 22% de seus servidores até 2026
Se não publicar um novo concurso, o INSS terá que arcar com os desligamentos, que podem chegar a 22% em cinco anos.
De acordo com o instituto, a baixa deve ser de 4.569 servidores até 2026, por isso há uma grande necessidade de reposições, o que faz a pressão por um novo certame aumentar.
Considerando o atual quadro de 20.301 servidores, o quantitativo será de 22,50% do efetivo, representando um risco à performance institucional.
“Soma-se a isso o fato de outras situações não previstas, tais como falecimento, afastamentos legais, demissões, exonerações e vacâncias, cessões, requisições e movimentações para outros órgãos”, explicou o INSS.
Além disso, o quadro de temporários também será reduzido, com a saída de 2.275 contratados, pois os contratos terminarão em dezembro de 2021.
“(A saída) impactará diretamente no atendimento à população, ocasionando o aumento de demandas judiciais, aumentando o custo da máquina pública, além de provocar o não atendimento da população”, disse o INSS.
Segundo o Instituto, a contratação possibilitará que o INSS cumpra sua missão institucional, “com o reconhecimento tempestivo de direitos previdenciários do RGPS e demais serviços prestados à sociedade, sem prejuízo ao atendimento aos cidadãos”.
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Além disso, segundo a Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps), o orçamento para o novo certame consta no projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA), para 2022, que ainda será votado.
“Neste momento não existe saída para o INSS sem realizar concurso e contratar novos servidores. Estamos na luta para o novo concurso ser uma realidade“, afirmou Moacir Lopes, secretário da Fenasps.
Concurso INSS: previsão é para mais de 7 mil vagas em 2022
O pedido para o concurso INSS segue em análise do Ministério da Economia e deve ser lançado com 7.575 vagas no ano que vem, em 2022. Caso aprovado, o edital pode ofertar os cargos de:
- Técnico do Seguro Social
- Análise Reconhecimento de Direito RGPS (2.938 vagas),
- Combate à Fraude (734),
- Serviço de Apoio ao Reconhecimento de Direito (216),
- Serviço de Atendimento de Demandas Judiciais (40),
- Serviço de Cobrança Administrativa (34),
- Análise Reconhecimento de Direito RPPS (46) e
- Recomposição do Quadro de Aposentados até 2023 (1.996).
- Analista do Seguro Social
- Serviço Social (463 vagas),
- Reabilitação Profissional (702) e
- Recomposição do Quadro de Aposentados até 2023 (406).
Para Técnicos é cobrado o nível médio e o salário é de R$ 5,4 mil. Já para Analista, a cobrança é de nível superior, com salário de R$ 8,3 mil.
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