Atenção! Os servidores do INSS decretaram greve geral nesta quarta-feira (23), uma vez que continua sem decisão um novo concurso INSS. Além disso eles pedem reposição salarial de 19,99% da inflação. Entenda!
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Concurso INSS: edital segue sem previsão
O ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni, afirmou que até o dia 22 de março seria informado se o concurso INSS aconteceria ou não em 2022.
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Assim, a informação havia sido confirmada pelo representante do Consórcio de Sindicatos do Seguro e da Seguridade Social filiados à CUT, João Torquato.
“Um dos elementos que o ministro levantou foi a questão do concurso público, onde ele ficou de, até o dia 22, dar uma resposta concreta se de fato vai haver o concurso público para o INSS e qual o quantitativo, caso isso venha a acontecer”, disse Torquato.
Entretanto, a data passou e nenhuma informação foi confirmada pelo ministro, que segue em silêncio quanto ao assunto.
Além disso, o próprio presidente da autarquia já declarou que não vê previsão de um novo certame ainda este ano.
Sendo assim, para que um novo edital seja lançado, o aval precisa ser dado pelo Ministério da Economia. E o presidente Jair Bolsonaro deu indícios de que seria aprovado, mas nada foi feito ainda.
“Concurso público (vamos autorizar) apenas o essencial, como fizemos com a PF (Polícia Federal) e PRF (Polícia Rodoviária Federal)”, disse o presidente em 2021.
Pedido é para 7 mil vagas
Ademais, o pedido que está sendo analisado pelo Ministério da Economia é para preenchimento de 7.575 vagas em todo o país. Portanto, confira:
- Técnico do Seguro Social – nível médio – R$5.447,78
- Análise Reconhecimento de Direito RGPS (2.938 vagas)
- Combate à Fraude (734)
- Serviço de
- Apoio ao Reconhecimento de Direito (216)
- Atendimento de Demandas Judiciais (40)
- Cobrança Administrativa (34)
- Análise Reconhecimento de Direito RPPS (46)
- Recomposição do Quadro de Aposentados até 2023 (1.996)
- Analista do Seguro Social – nível superior – R$8.357,07
- Serviço Social (463 vagas)
- Reabilitação Profissional (702)
- Recomposição do Quadro de Aposentados até 2023 (406)
Nova greve é iniciada pelos servidores do INSS
Com a indecisão de um novo concurso, os servidores do INSS iniciaram uma nova greve nesta quarta-feira (23/03), principalmente com o pedido de um novo concurso.
Assim, a categoria reivindica ainda a reposição salarial de 19,99% e melhores condições de trabalho, plano de carreira e a defesa do serviço público.
Portanto, o Comando Nacional de Mobilização da Fenasps se reuniu virtualmente na noite de segunda-feira (21).
A reunião contou com participação de centenas de trabalhadores e trabalhadoras do Seguro Social (INSS) e Seguridade Social (carreira da Previdência, Saúde e Trabalho – CPST) de todo o país.
Vale destacar que a partir de deflagrada o movimento paredista, o comando se denominará Comando Nacional de Greve.
Série de deliberações
Na reunião foi reafirmada a deflagração de greve por tempo indeterminado e uma série de deliberações. Portanto, confira:
- Orientar para que o servidor(a) informe, aos sindicatos e aos gestores, que entrará em Greve a partir de 23 de Março. Os ofícios estão disponíveis no site da FENASPS;
- Para os(as) que estão em trabalho remoto, que seja interrompido o acesso aos sistemas operacionais do órgão que pertence, a fim de dar efetividade à greve;
- Aos(às) Servidores(as) que estão em trabalho presencial nas unidades, a orientação é para que busquem mobilizar os demais servidores e fazer ações com objetivo de fechar os locais de trabalho;
- Organizar os comandos de greve locais e Estaduais, procurando apoio dos Sindicatos, fazer distribuição de cartas abertas à população, organizar atos em frente às unidades de trabalho, unificando com demais Servidores Públicos Federais (SPFs), onde for possível;
- Para evitar problemas de comunicação, orientamos que os comandos de Greve procurem orientação sempre nos sites da FENASPS e dos Sindicatos.
- O Comando Nacional de Greve/Direção avaliará a data da próxima Plenária Nacional da Fenasps;
- Orientamos a realização de atos nos Estados e em Brasília/DF nos dias de audiência com o ministro do Trabalho e Previdência (25 de março);
- Fazer um formulário para ter uma noção da adesão ao movimento. Elaborar, como em 2015, mapas das adesões nos Estados para incentivar os colegas a participar;
- Que a Fenasps, junto com o Comando Nacional de Greve faça um documento orientando como aderir à greve para não sair orientação diferente nos Estados.
- Investir em propaganda da Greve;
- Solicitar à Assessoria Jurídica da Fenasps um parecer jurídico sobre o “não-desligamento” dos programas por motivo de greve;
- Propor que os estados, por meio dos comandos estaduais, encaminhem aos deputados federais as pautas de reivindicações da categoria, reforçando a solicitação de abertura de negociações;