Atenção, concurseiros! A comissão de aprovados do concurso PC AM está solicitando que mais provas sejam corrigidas, ou seja, mais aprovados devem surgir. São ofertadas 362 vagas para cargos de nível superior.
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Concurso PC AM: mais provas podem ser corrigidas
Pelo menos é o que pede uma comissão de aprovados no concurso da Polícia Civil do Estado do Amazonas .
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De acordo com a comissão, foram solicitadas ao governador Wilson Lima, além da banca Fundação Getúlio Vargas, que o número de aprovados seja ampliado.
Assim, levando em consideração as notas preliminares das provas, o grupo afirma que há grande risco das vagas não serem preenchidas.
“Serão corrigidas apenas 186 provas discursivas para o cargo de escrivão e 600 para o de investigador (ampla concorrência e candidatos PcD’s). Após essa fase, os candidatos seguirão para os exames médicos, avaliação psicológica e Teste de Aptidão Física (TAF), no qual a estimativa de reprovação é de 40% a 60%. Após todas as etapas, existe a possibilidade real de não serem preenchidos nem a metade dos cargos finais ofertados em edital”, explicou uma das representantes da comissão, Camila Balman.
Deputado também quer mais aprovados
Além da comissão, o deputado estadual Delegado Péricles protocolizou junto à Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) um requerimento pedindo a mesma coisa.
Assim, o documento foi protocolado na última terça-feira (12), pedindo o aumento de 100% no número de provas corrigidas pela FGV, para os cargos de Delegado, Escrivão e Investigador.
Portanto, ao se explicar, o deputado afirmou que o total de testes corrigidos precisa ser, para todos os cargos, seis vezes maior do que o número de vagas ofertadas.
Ele ainda citou como exemplo o cargo de Perito, que já atende a esse quantitativo pedido por ele.
“O que eu defendo aqui é que a quantidade de provas corrigidas seja justa e compatível não só com o número de vagas ofertadas, mas principalmente com a necessidade de fortalecimento do atual efetivo. Precisamos que o número de testes corrigidos seja seis vezes superior ao número de vagas para que se atinja número significativo e, ainda, se forme um cadastro reserva com os aprovados além do número de vagas após todas as provas eliminatórias”, explicou.
“Para que todos entendam melhor, anunciaram a correção de 248 provas para delegado, sendo 62 vagas ofertadas pelo concurso. São apenas três vezes mais do que o número de vagas oferecidas em certame, o que desconsidera as eliminações daqui para frente e ignoram a economia futura de recursos que um cadastro reserva pode proporcionar. Ele sim pode ser um verdadeiro aliado para que novos altos valores não sejam dispendidos para a realização de novo concurso”, continuou o político.
Números menores que o normal
Além disso, o deputado ainda afirmou que o quadro da Polícia Civil do Amazonas é composto por 705 Delegados, enquanto a folha mostra 207.
Por outro lado, no cargo de Investigadores, são 2.115 citados em lei, mas 1.211 apenas estão na ativa.
Não tão diferente aparece o cargo de Escrivão, que tinha que ter 655 cargos, mas apenas 265 ocupam vagas no órgão.
“São muitos cargos que podem, via cadastro reserva, serem preenchidos futuramente, de acordo com a capacidade da gestão, sem que necessariamente ela precisasse arcar com todo ônus (custos) para a realização de novo certame. Eu defendo esse aumento de provas corrigidas e estou na luta para que isso aconteça”, concluiu o deputado.
Vereador sugere cadastro reserva
Se não bastasse os outros dois pedidos, o vereador de Manaus, Caio André, sugeriu que um cadastro reserva seja criado.
Assim, na fala da última terça-feira (12), ele usou o plenário para fazer a solicitação, afirmando que o edital prevê a correção de um número de redações aquém do que a PC poderia receber.
“No decorrer das etapas muitos candidatos serão reprovados e muitos sequer chegarão ao final do concurso, deixando as vagas sem preenchimento e ocasionando prejuízos à população”, afirmou.
Concurso PC AM: vagas e salários
O concurso da Polícia Civil do Estado do Amazonas foi aberto no fim do ano passado e conta com a oferta 362 vagas para cargos de nível superior.
Assim, do total de oportunidades, 62 são para Escrivães, 200 para Investigadores, 62 são para o cargo de Delegado e 38 de Perito.
Neste último caso, no entanto, as vagas serão divididas em diversas especialidades. Portanto, são da seguinte maneira:
- 27 vagas para Perito Criminal;
- 8 vagas para Perito Legista; e
- 3 vagas para Perito Odontolegista.
Ademais, os ganhos iniciais podem ser de R$ 12.948,78 e chegam a R$ 20.449,05, dependendo do cargo escolhido.