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Atenção concurseiros! Mais redações do concurso PF (Polícia Federal) poderão ser corrigidas. O Ministro da Justiça e Segurança Pública, delegado Anderson Torres, recebeu um pedido para que mais redações fossem corrigidas e afirmou que analisará o documento.
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Concurso PF: secretário analisa pedido que pede mais correções
O ministro Anderson Torres recebeu o pedido para mais redações corrigidas do concurso PF e falou, em live nesta quarta-feira (09), que irá analisar o documento, junto a Polícia Federal e a banca organizadora, Cebraspe.
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“Isso precisa ser discutido com a banca. Acho que é de acordo com a necessidade da Administração Pública. Realmente não tenho opinião formada. É a primeira vez que vejo esse tema. Na minha época também eram três vezes o número de vagas que eram chamados. Mas se já teve um outro caso, posso levar esse tema à banca organizadora do concurso e à Polícia Federal”, disse o ministro, durante live no Instagram com o delegado Eduardo Fontes.
Além disso, o ministro afirmou ainda que a mudança levaria a alterações no contrato com a banca organizadora do certame, uma vez que o número de provas corrigidas é acertado antes da aplicação dos exames.
“Quando assinamos um contrato com a empresa, tudo já vem no contrato, como a quantidade de provas corrigidas. Então, teria de haver um aditamento do contrato e isso envolve custo. Não estou colocando dificuldade, mas apenas dizendo que isso precisa ser feito de acordo com as regras da Administração. Então, acho que precisa ser revisto. Se é uma questão muito perguntada, posso levá-la para discussão no âmbito da comissão e da Polícia Federal”, explicou.
Petição soma quase 10 mil assinaturas de candidatos
Uma comissão foi formada por candidatos do concurso da Polícia Federal, que querem que mais aprovados tenham a prova discursiva corrigida, consequentemente, mais vagas.
A comissão afirmou os gabinetes do senador Flávio Bolsonaro e do vereador Carlos Bolsonaro, filhos do presidente da República, também estão cientes da demanda.
A petição soma quase 10 mil assinaturas de candidatos. Um e-mail também foi criado para uso da comissão e para quem quiser ter contato com ela ([email protected]).
“Isso pode vir a ser infrutífero, pois muitas reprovações ocorrem nas demais fases do concurso como: teste físico, exame médico, investigação social, curso de formação profissional, aprovação em outros concursos e abandono da formação, dentre outros”, diz a petição.
Os leitores que desejarem apoiar a iniciativa podem assinar a petição, basta enviar um e-mail para o citado acima e solicitar informações.
Presidente Bolsonaro respondeu candidatos do concurso PF
Em resposta a comissão criada pelos candidatos, o presidente do Brasil, Jair Messias Bolsonaro, afirmou que serão apenas 2 mil vagas no concurso da Polícia Federal, assim como já anunciado por ele às vésperas do edital, e que ele não garante mais do que isso.
“Está em curso concurso para 2 mil vagas. Olha só, tem 2 mil vagas, não vai ser mais do que isso, a gente vai cumprir o edital”, afirmou o presidente em resposta a um dos membros da comissão.
“2018 é outro edital. Esse edital, esse último nosso, foi do ano passado, se não me engano 2 mil vagas para a PF e 2 mil para a PRF”, falou ainda Bolsonaro sobre o edital anterior.
A comissão, em pedido a Bolsonaro, relembra a promessa do Governo Federal em ter o maior efetivo da história da Polícia Federal e reforça a questão de muitas aposentadorias previstas.
Vale lembrar que, de acordo com o edital, serão 4.507 provas discursivas corrigidas, se somados todos os quatro cargos, sendo:
- Agente – 2.675 provas corrigidas
- Escrivão – 1.200 provas corrigidas
- Delegado – 376 provas corrigidas
- Papiloscopista – 256 provas corrigidas
A Comissão do Concurso quer aumentar o número, afirmando que pretender fazer com que cheguem a 6 mil redações corrigidas, da seguinte forma:
- Agente – 3.572 provas corrigidas
- Escrivão – 1.600 provas corrigidas
- Delegado – 492 provas corrigidas
- Papiloscopista – 336 provas corrigidas