Organização do Concurso Polícia Penal AL pode ficar sob responsabilidade do Cebraspe. Comissão aprova a proposta da banca.
Ao todo, estavam previstas 250 vagas para a carreira de Policial Penal (antigo Agente Penitenciário). Todavia, no ano de 2021, a autorização trouxe mais 50 oportunidades, totalizando 300 vagas.
Situação atual do concurso Polícia Penal AL
A seleção para a Polícia Penal de Alagoas pode ter o Cebraspe como organizador. Conforme o processo interno da Secretaria de Estado de Ressocialização e Inclusão Social (Seris AL), a comissão aceitou formalmente a proposta da banca.
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INSCREVA-SE!A proposta foi apresentada no dia 25 de fevereiro à Seris AL e nessa segunda-feira, 1º, o Cebraspe teve sua oferta aceita.
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Dessa maneira, o Cebraspe se torna o organizador mais cotado para o concurso Polícia Penal AL.
Lembrando que em janeiro, o secretário do Planejamento, Gestão e Patrimônio da Seplag, Fabrício Marques Santos, já tinha adiantado o nome da banca.
De acordo com Fabrício, o Cebraspe estava entre as bancas mais cotadas por conta do seu histórico e necessidade de realizar as seleções de forma rápida.
“Nesses últimos anos que estou na frente da pasta, todos os concursos foram feitos pelo Cebraspe […] É o caminho mais natural para a realização dos concursos”, disse o secretário.
Segundo a Seplag, o governo trabalha para publicar todos os editais, que estão previstos no estado de Alagoas, entre os meses de abril e junho.
O novo concurso contará com 300 vagas para o posto de Policial Penal (antigo agente penitenciário). A carreira tem como exigência o nível superior dos candidatos. Já os ganhos iniciais são de R$ 3.800.
Último concurso Polícia penal AL
Conforme a Seris, o Estado de Alagoas realizou seu primeiro e único concurso para o cargo de Agente Penitenciário em 2006. Na ocasião, foram ofertadas 1.200 vagas, entretanto apenas 925 foram ocupadas.
“Desde então, centenas de servidores se desligaram, gerando déficit de pessoal”, disse a pasta.
O estado encerrou o ano de 2019 com apenas 612 Agentes efetivos. Desde o último concurso, foram 313 desligamentos.
Entretanto, a Seris afirmou que a população carcerária, neste mesmo período, aumentou significativamente, em torno de 156% na última década de acordo com dados da Chefia de Pesquisa e Estatística.
“A categoria não se renova há 13 anos e tem ficado envelhecida e desde o início desse expediente vem exercendo uma carga do serviço extraordinário de mais 40 horas/mês em média por agente penitenciário, em ambiente de alta periculosidade, causando adoecimento físico e psicológico da categoria”, relatou a pasta.