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Concurso Polícia Penal – RN: Governadora sanciona lei de criação do cargo!

icone calendario 20 jun 2024

Foi sancionado pela governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, a lei que cria a carreira do concurso Polícia Penal – RN.

Criação do cargo no concurso Polícia Penal – RN

Já está garantido por lei, o próximo concurso Polícia Penal – RN. A governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, sancionou a lei de criação da carreira de policial penal, substituindo assim o cargo de Agente Penitenciário.

Mediante a criação do cargo, a Polícia Penal do Rio Grande do Norte passa a contar com a sua própria estrutura, estando diretamente ligada à Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (Seap RN). A carreira irá contar com 13 níveis.

Dessa maneira, os candidatos aprovados em um futuro concurso Polícia Penal – RN irão receber um salário inicial de R$ 3.405,76. Entretanto, no mês de março de 2022, este valor será de R$ 3.973,50. Após mais de 25 anos no cargo, o valor final chegará a R$ 13.455,68.

Compete aos ocupantes do cargo de policial penal, o exercício das atividades de atendimento, vigilância, custódia, guarda, escolta, assistência e orientação de pessoas recolhidas aos estabelecimentos penais e de internamento, integrantes da estrutura da Seap, assim como as atividades de natureza técnico, administrativa e de apoio.

regime de trabalho dos policiais penais do Rio Grande do Norte, será de 160 horas mensais. A escala de plantão será de 24 horas de trabalho por 72 horas de folga, observando os intervalos para alimentação e repouso. O policial penal ainda fará jus a um plantão de folga a cada mês, para compensar as horas excedentes.

forma de ingresso segue sendo por meio do concurso Polícia Penal – RN. Para isso, será exigido que o candidato tenha o nível superior em qualquer área de formação.

No mês de dezembro de 2019, o Congresso Nacional promulgou a Emenda Constitucional (EC) 104, que cria a Polícia Penal. É de responsabilidade do órgão, a segurança do sistema prisional federal, estadual e do Distrito Federal. O cargo de Agente Penitenciário e seus respectivos concursos serão diretamente impactados.

Pelo texto, os quadros da Polícia Penal serão compostos pela transformação do cargo de Agente Penitenciário e equivalentes (prisional), além da realização de concursos públicos. Com a transformação em carreira policial, os agentes serão esquipados aos membros das demais polícias brasileiras, mas com atribuições específicas, que serão asseguradas em lei.

Os policiais serão vinculados tanto à União, no caso da Polícia Penal Federal, quanto aos estados, no caso das estaduais e distrital. No Distrito Federal, a corporação será sustentada por recursos da União, embora subordinadas ao governador.

O Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN), órgão do Ministério da Justiça, avalia que a criação da Polícia Penal traz diversos benefícios para a segurança pública. As principais mudanças nos concursos com a Polícia Penal, serão:

  • Transformação dos cargos de agente penitenciário em polícia penal;
  • Equiparação dos agentes penitenciários aos policiais (poder de investigação, salários e benefícios);
  • Segurança dos estabelecimentos penais e escolta de presos (liberando a PC e PM dessas atividades).

De acordo com a Agência Câmara, o Congresso Nacional deverá analisar um projeto de lei para regulamentar a Polícia Penal em âmbito federal. No mês de novembro de 2019, o DEPEN instituiu um grupo de trabalho para elaborar a proposta. O trabalho deverá servir de modelo para as leis nos estados e no Distrito Federal.

Último concurso Agente Penitenciário RN

último concurso Agente Penitenciário RN, teve seu edital publicado no ano de 2017. Na ocasião, foram ofertadas 571 vagas. Deste total, 451 vagas foram destinadas a homens e 120 vagas para as mulheres.

banca organizadora responsável pela execução do certame, foi o IDECAN (Instituto de Desenvolvimento Educacional, Cultural e Assistencial Nacional). De acordo com a banca, foram registradas 14.050 inscrições.

Para as 451 vagas destinadas aos candidatos do sexo masculino, foram registradas 9.291 inscrições. Já as outras 120 vagas para o sexo feminino, o registro foi de 4.759 inscrições.

Os candidatos foram avaliados por meio de provas objetivas, teste de aptidão física (TAF), avaliação de aptidão psicológica vocacionada, exame toxicológico, investigação social e curso de formação. Com a criação da Polícia Penal, o cargo de agente penitenciário será substituído pelo de policial penal.

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