A candidata, Thalita Nicollet, advogada, pediu a anulação das provas do concurso PRF, com um Mandado de Segurança.
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As provas do concurso foram aplicadas no dia 9 de maio, no último domingo.
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Segundo a advogada e candidata, apesar de ter optado pela Língua Espanhola, a banca passou uma prova de Língua Inglesa para ela. Como profissional da área, a advogada está atuando em causa própria na busca por seus direitos.
No processo, é réu a banca Cebraspe e a PRF. O Mandado segue como prioritário, já que a candidata é enquadrada como Pessoa com Deficiência, regulada a prioridade pela Lei 13.146/2015.
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Pedido para anulação das provas concurso PRF
A candidata apresentou os fatos e mostrou os motivos para tomar essa ação, veja abaixo os fatos expostos pela advogada:
As provas do concurso que eram constituídas por 120 questões em 3 blocos diferentes, apresentou no edital a disciplina de Língua Estrangeira no Bloco I.
Era uma opção do candidato escolher se queria fazer uma prova de Língua Inglesa ou Espanhola. A candidata Thalita, optou pela Língua Espanhola.
Porém, no dia 12 de abril de 2021, o Cebraspe mandou um email para os candidatos dizendo para confirmar mais uma vez sua opção de Língua Estrangeira, pois alguns comprovantes de inscrição não estavam apresentando a disciplina do concurso público.
A data para confirmar a escolha, era do dia 12 ao dia 16 de abril de 2021. A não seleção da língua estrangeira, resultaria na escolha automática da Língua Inglesa. A candidata novamente selecionou a opção de Língua Espanhola, dentro dos prazos estabelecidos.
No dia 7 de maio, em que foram divulgados os locais das provas, a candidata verificou que a opção de língua estrangeira não condizia com sua escolha inicial, sendo o Inglês confirmado, ao invés do Espanhol.
A banca Cebraspe foi informada da situação, porém não houve manifestação sobre o assunto.
Aplicação da prova do concurso
No dia da aplicação, em 9 de maio, Nicollet confirmou o erro na prova, o que causou nela grandes transtornos psicológicos e emocionais por ter de fazer uma prova para a qual não estudou e não selecionou.
Isso porque, a prova de Língua Estrangeira conta com 8 questões de alto valor e peso. Por ter deixado as questões em branco, a candidata teve de se preocupar em fazer questões das que não queria para alcançar uma pontuação mínima no Bloco I.
O erro foi informado para os fiscais da sala, e para a coordenadora da Faculdade Estácio de Sá do Recife (Campus Boa Viagem) local de prova da candidata.
Nesse sentido, é evidente, segundo a advogada, que as autoridades praticaram atos contraditórios e ilegais. Por não corrigirem o erro nas provas antes da aplicação do certame, ou por não terem suspendido a aplicação ao reconhecer o erro.