Nos próximos três meses, o Governo Federal pretende anunciar quatro privatizações. Porém, pesquisa aponta rejeição à Caixa, Petrobras e Banco do Brasil.
[mauticform id=”156″ chamada=”Sobre o Último Concurso, O que Faz um Escrituário e Como montar seu Cronograma de Estudos!” titulo=”BAIXE GRÁTIS: Raio-X Banco do Brasil!” track=”form-pdf-raio-x-banco-brasil”]Rejeição a privatização de autarquias
No dia 05 de julho, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o Governo Federal vai anunciar quatro grandes privatizações em até 90 dias. Os nomes ainda não foram informados, mas uma recente pesquisa aponta que a maioria rejeita as desestatizações da Caixa, Petrobras e Banco do Brasil.
A Revista Fórum, no dia 21 de julho, tornou pública a 4ª edição de sua Pesquisa Fórum, que mostra o posicionamento dos brasileiros sobre as empresas públicas. De acordo com dados, a maioria ainda se posiciona contra a privatização da Caixa Econômica Federal, do Banco do Brasil e da Petrobras.
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LIBERAR ACESSO!Das três empresas citadas, a Caixa conta com o maior apoio dos entrevistados. Ao todo, 60,6% se mostram a favor da estatal, enquanto 39,4% apoiam a privatização.
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No Banco do Brasil, as opiniões ficam mais dividias, pouco mais da metade dos entrevistados, cerca de 57,8% é contra a privatização do órgão. Já 42,2% são favoráveis que o BB seja entregue à iniciativa privada. Por fim, a Petrobras ainda tem a maioria a favor da estatal, apesar de parte das pessoas apoiar uma possível privatização.
Segundo dados da pesquisa, a rejeição à privatização da Petrobras é de 57%, enquanto 43% desejam a desestatização. Porém, entre as estatais uma delas teve a maioria a favor da sua privatização, sendo os Correios.
No caso da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, há uma divisão quase que uniforme entre os que são a favor (50,7%) e os que são contrários (49,3%) à privatização dos Correios. Vale lembrar que, neste caso, o presidente Jair Bolsonaro, já mencionou o desejo de colocar a estatal no rol da desestatização.
A Pesquisa Fórum é realizada desde o mês de abril. A quarta edição foi realizada entre os dias 14 e 17 de julho e ouviu 1.000 pessoas de todas as regiões do Brasil. A margem de erro é de 3,2 pontos porcentuais, para cima ou para baixo. O método utilizado é o de painel online.
Como funciona o pacote de privatização do governo?
No mês de agosto de 2019, foi divulgado pelo Governo Federal a lista de estatais que poderão ser privatizadas nos próximos anos. Mesmo diante da iniciativa, o plano precisa ser analisado pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
A ideia é que seja feito um estudo pelo BNDES para saber as empresas que estarão em condições de serem negociadas com o setor privado. Mediante a medida, é estimado pelo governo arrecadar até R$ 2 trilhões em investimentos.
As privatizações afetam diretamente o serviço público e quem atua nele. Em algumas estatais, por exemplo, havia a necessidade de novos concursos para suprir a vacância de servidores. Na lista apresentada pelo governo estão:
- ABGF (Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores e Garantias);
- EMGEA (Empresa Gestora de Ativos);
- Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados);
- DATAPREV (Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social);
- Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo);
- Codesp (Companhia Docas do Estado de São Paulo);
- Ceitec (Centro de Excelência em Tecnologia Eletrônica Avançada);
- Correios (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos);
- Telebrás (Telecomunicações Brasileiras S/A).
Além dessas, outras empresas já estavam no pacote de privatização desde a época do ex-presidente Michel Temer. Sendo elas:
- Eletrobras – Centrais Elétricas Brasileiras S.A;
- Casa da Moeda do Brasil;
- LOTEX (Loteria Instantânea Exclusiva);
- CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos);
- TRENSURB (Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S.A.);
- CEASAMINAS (Centrais de Abastecimentos de Minas Gerais);
- CODESA (Companhia Docas do Espírito Santo).
Durante o anúncio, em 2019, representantes do governo também anunciaram que, após o estudo realizado pelo BNDES, o executivo irá decidir entre a privatização total da empresa, venda de parte das ações, mantendo ou não o controle da estatal, ou até mesmo pela não privatização.