O concurso TRT MS sofreu uma alteração importante no prognóstico de aprovação da prova objetiva, conforme retificação publicada.
Os candidatos inscritos no concurso TRT MS irão disputar 13 vagas imediatas e mais oportunidade para formação de cadastro reserva, o certame oferece ofertas iniciais de até R$ 16 mil.
As provas do edital TRT MS estão marcadas para março de 2025, aplicadas na capital do estado. Além da prova objetiva, o certame conta com outras etapas seletivas.
A seguir, confira todos os detalhes sobre as mudanças, a estrutura das provas e as próximas etapas do concurso TRT MS.
Índice
Concurso TRT MS: critério de aprovação na prova é alterado
O Tribunal Regional do Trabalho da 24ª Região publicou uma retificação no Diário Oficial da União desta sexta-feira (14/2), alterando o critério de aprovação da prova objetiva para ampla concorrência. Agora, a nota mínima necessária para aprovação é de 36 pontos.
A alteração também impacta os candidatos negros, indígenas e com deficiência. Antes, a nota mínima exigida para esses grupos era de 4,8 pontos, mas agora passa a ser de 28,8 pontos. O limite de provas discursivas corrigidas permanece inalterado.
Etapas de seleção do concurso TRT MS
Os candidatos do concurso TRT MS serão avaliados por meio de quatro etapas de seleção, sendo elas:
- Prova objetiva – eliminatória e classificatória, para todos os cargos;
- Prova discursiva – eliminatória e classificatória, somente para Analista Judiciário;
- Teste de Aptidão Física (TAF) – eliminatório, apenas para Técnico Judiciário na especialidade Agente da Polícia Judicial;
- Perícia médica e heteroidentificação – eliminatória, apenas para Técnico Judiciário na especialidade Agente da Polícia Judicial.
As provas ocorrerão na cidade de Campo Grande (MS) e serão aplicadas no dia 9 de março de 2025, nos seguintes horários:
- Manhã (9h às 13h): Analista Judiciário;
- Tarde (15h às 18h): Técnico Judiciário.
A prova objetiva contará com 60 questões de múltipla escolha, com a seguinte distribuição:
Analista Judiciário (exceto área judiciária)
- Língua Portuguesa: 10 questões;
- Raciocínio Lógico-Matemático: 5 questões;
- Legislação Institucional: 10 questões;
- Direito Administrativo, Constitucional, Trabalho e Processual do Trabalho: 15 questões;
- Conhecimentos específicos: 20 questões.
Analista Judiciário (área judiciária)
- Língua Portuguesa: 10 questões;
- Raciocínio Lógico-Matemático: 5 questões;
- Legislação Institucional: 10 questões;
- Administração: 15 questões;
- Conhecimentos específicos: 20 questões.
A prova discursiva será aplicada no mesmo dia da prova objetiva e consistirá em um estudo de caso, a ser respondido em até 30 linhas. O candidato deverá apresentar soluções para a questão prática apresentada.
A prova valerá 10 pontos, sendo aprovado o candidato que obtiver nota igual ou superior a 5 pontos. Os critérios de avaliação incluirão conteúdo, conhecimento do tema, capacidade de expressão escrita e uso adequado da norma culta da Língua Portuguesa.
Os candidatos ao cargo de Técnico Judiciário na especialidade Agente da Polícia Judicial precisarão realizar o Teste de Aptidão Física (TAF), composto por quatro provas:
- Teste abdominal;
- Teste de flexo-extensão de braços;
- Teste de corrida de 12 minutos.
Os candidatos serão classificados como aptos ou inaptos.
Mais de 13 mil inscritos no concurso TRT MS
O concurso TRT MS registrou um total de 13.080 candidatos inscritos para disputar 13 vagas imediatas para os cargos de Técnico e Analista Judiciário, além da formação de cadastro reserva.
Os salários iniciais chegam a R$ 16.035,69.
O cargo de Técnico Judiciário exige nível médio, enquanto o cargo de Analista Judiciário requer diploma de nível superior na área correspondente. Os servidores também contam com benefícios como auxílio-alimentação, auxílio-saúde e possibilidade de progressão salarial ao longo da carreira.
O concurso TRT MS terá validade de 2 anos, contados a partir da data de publicação da homologação do resultado final, podendo ser prorrogado por igual período, conforme previsto no Art. 37, inciso III, da Constituição Federal de 1988.
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