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Concursos DF: Secretário confirma mais de 20 certames autorizados!

Iago Almeida

icone calendario 22 jul 2021

Atenção concurseiros! Uma chuva de concursos autorizados pelo governo do Distrito Federal deve ter editais em breve. Segundo o secretário de Economia, André Clemente, 23 certames estão confirmados.

A informação foi revelada nesta quarta-feira (21), pelo o Secretário de Economia do Distrito Federal, André Clemente, durante o programa CB.Poder — parceira do Correio Braziliense com a TV Brasília.

“O Orçamento é o instrumento de planejamento das cidades e da administração pública. Nós temos que trabalhar isso com muita responsabilidade. O Estado, para prestar todos esses serviços que falamos aqui e arrecadar impostos, precisa de servidores, e nós estamos vendo que muitas carreiras, são 33 no DF, estão com seu quadro de pessoal defasado. Nós estamos recompondo essas forças. Dos concursos vigentes, chamamos 12 mil servidores. Só da área da saúde, que entraram no período de covid-19 que foram trabalhar tanto concursados como temporários, foram mais 9 mil chamamentos. Temos 23 concursos autorizados, em diversas áreas: saúde, educação, segurança pública, planejamento e orçamento, administrativa e tecnologia”, afirmou ele.

André Clemente ainda citou o sucesso do programa Pró-Economia, que visa à recuperação de setores e empresas afetados durante a pandemia. Ele afirmou que isso é reflexo da “sintonia entre o Legislativo e o Executivo”.

“Todos os deputados têm melhorado e analisado os projetos encaminhados com bastante velocidade”, defendeu o secretário.

Em sua avaliação, os reajustes orçamentários promovidos pelo governo local tiveram o êxito esperado e apontou um aumento na arrecadação global.

“No primeiro semestre, nós tivemos um aumento real de 6% da arrecadação global. Aumento real é aquele que está acima da inflação. Se eu não descontar a inflação, seria um aumento de 14%. Isso em um momento de pandemia significa que nós fizemos os ajustes necessários, a equação foi corretamente aplicada para incentivar o gasto público e cobrar impostos de quem tinha capacidade de pagar”, justificou.

Em seguida, ele ainda falou sobre o orçamento para o próximo ano, em 2022, após queda registrada em 2021, também devido à pandemia da Covid-19.

“Nós precisamos antever os anos que se seguem para antecipar soluções. Não podemos esperar chegar ao problema para, depois, tentar resolver. E, realmente, em análise do Orçamento do ano que vem, percebemos que o fundo constitucional tem uma queda. Essa queda inicial estava em R$ 1,4 bilhão e, agora, está em R$ 500 milhões. Ou seja, os valores ainda estão sendo fechados de acordo com o desenrolar da economia no país. Isso depende da arrecadação que ocorre no país no âmbito federal”, comentou.

“Agora, nós não podemos ficar parados. Estamos investindo aqui em melhorias e arrecadando mais. Nosso Orçamento que, em tese, terá essa queda ano que vem de aproximadamente, hoje, R$ 500 milhões, por conta do fundo constitucional, está aumentando em R$ 1 bilhão por conta de crescimento de arrecadação local. Então, o orçamento global cresce e passa a ser de R$ 44 bilhões, mas o fundo constitucional cai R$ 500 milhões”, completou ele.

O secretário ainda pregou responsabilidade com os gastos e comentou sobre a distribuição aos órgãos do Distrito Federal .

“Nós precisamos ter muita responsabilidade com esse gasto, 56% do fundo constitucional (R$ 14 bilhões) vão para as forças de segurança, Polícia Civil, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros. O restante é dividido entre saúde e educação. E nós complementamos. As pessoas acham que o fundo constitucional é suficiente para financiar essas três áreas, e não é. Nossas projeções do financiamento do tesouro local do ano que vem estão em R$ 14 bilhões, ou seja, o que nós colocamos de recurso do tesouro é igual ao que vem o fundo constitucional”, encerrou ele.

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