MPU assina contrato com a banca e edital já pode sair!

O MPU assina contrato com a banca organizadora e edital se torna iminente, podendo ser publicado a qualquer momento.

MPU assina contrato com a banca e edital ja pode sair
Assinado o contrato com a banca e edital já pode sair

O concurso MPU (Ministério Público da União) tem contrato assinado com a banca organizadora do certame e o edital pode ser publicado a qualquer momento.

As vagas do certame serão destinadas para as carreiras de Técnico e Analista, ambas com exigência do diploma de nível superior de escolaridade.

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MPU tem edital iminente

Na quinta-feira, 10 de outubro, foi assinado o contrato entre o MPU e a Fundação Getúlio Vargas (FGV), a organizadora responsável pela seleção para os cargos de técnico e analista. Com a assinatura do contrato, o último obstáculo para a publicação do edital foi superado, e a expectativa é que o documento seja divulgado ainda neste mês.

A FGV, que será encarregada de receber as inscrições e aplicar as provas do concurso, foi escolhida após um processo de seleção que gerou surpresa entre os candidatos. Tradicionalmente, desde 1999, o Cebraspe havia sido a banca responsável pelos últimos seis concursos do MPU.

A mudança de organizadora implica também em um novo formato para a cobrança dos conteúdos nas provas, o que pode trazer desafios para quem já se preparava para o estilo da antiga banca.

O projeto básico do edital já foi divulgado, confirmando a previsão de publicação do edital para outubro. O contrato firmado entre o MPU e a FGV tem validade até outubro de 2025, garantindo que a FGV será responsável por toda a execução da seleção.

Candidatos do MPU serão avaliados por pelo menos duas etapas de seleção

As etapas de seleção serão compostas por provas objetivas e discursivas para todos os cargos, com exceção do cargo de Técnico em Segurança Institucional, que também exigirá Teste de Aptidão Física (TAF), avaliação médica e programa de formação profissional.

Embora as provas estivessem inicialmente previstas para novembro, o órgão precisa respeitar a norma que determina que as avaliações sejam realizadas até 60 dias após a publicação do edital. Com a previsão de liberação do edital em outubro, as provas deverão ocorrer somente em dezembro.

A FGV já confirmou que as provas serão aplicadas em todos os estados do Brasil, além do Distrito Federal, abrangendo as 26 capitais e regiões administrativas. O concurso será estruturado da seguinte forma:

  • Técnico do MPU (todas as especialidades)
    • Prova Objetiva: 80 questões, divididas entre 30 de Conhecimentos Gerais e 50 de Conhecimentos Específicos.
    • Prova Discursiva: redação de até 30 linhas.
  • Analista do MPU (todas as especialidades)
    • Prova Objetiva: 80 questões, divididas entre 30 de Conhecimentos Gerais e 50 de Conhecimentos Específicos.
    • Prova Discursiva: redação de até 30 linhas.

Para os candidatos ao cargo de Técnico em Segurança Institucional, o TAF incluirá exercícios como barra fixa, flexão de braço, flexão abdominal e corrida. Além disso, haverá avaliação médica e um programa de formação profissional, exclusivo para este cargo.

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O cargo de Técnico do MPU poderá voltar a exigir nível médio?

Em agosto de 2024, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, ajuizou uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a Lei 14.591/2023, que alterou a escolaridade exigida para os cargos de Técnico do Ministério Público da União.

A lei, sancionada no final de 2023 após a derrubada de um veto presidencial pelo Congresso Nacional, determinou que o cargo de técnico passaria a exigir nível superior, em vez do nível médio, como era anteriormente.

Na ADI, Gonet argumenta que houve vício de iniciativa na aprovação da lei, uma vez que a competência para propor alterações nos requisitos das carreiras do MPU seria do chefe do Ministério Público da União, e não de parlamentares.

A mudança, segundo ele, ocorreu por meio de uma emenda parlamentar durante a tramitação do projeto no Congresso, que originalmente tratava apenas da transformação de cargos vagos de analista em procurador e promotor de Justiça Militar, além de cargos em comissão, sem qualquer referência à escolaridade dos técnicos.

Além disso, Gonet afirma que a emenda que alterou os requisitos do cargo de técnico carece de pertinência temática, já que o projeto de lei original não previa discussões sobre esse tema. Por isso, o procurador-geral solicita que o STF suspenda a eficácia da Lei 14.591/2023 de forma cautelar, retornando o nível médio como requisito para o cargo de técnico do MPU, pelo menos até que o mérito da ação seja julgado.

Gonet ainda destaca a urgência no julgamento da ADI, uma vez que o novo concurso está previsto para ser publicado ainda em outubro, e a manutenção da exigência de nível superior para técnicos poderia impactar o processo seletivo e as nomeações.

Atualmente, seguindo a legislação em vigor, tanto os cargos de Técnico quanto os de Analista do MPU exigem nível superior completo, com os aprovados sendo contratados sob o regime estatutário, que garante estabilidade no emprego após três anos de estágio probatório.

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