O domínio dos sinais de pontuação é fundamental não apenas para uma comunicação eficaz no dia a dia, mas também para a aprovação em concursos públicos, já que essa é uma área da Língua Portuguesa amplamente cobrada em provas objetivas e redações.
Saber pontuar corretamente as frases é essencial para uma comunicação clara, tanto na forma verbal quanto na escrita, pois uma única vírgula fora do lugar pode alterar completamente o sentido da mensagem que você, concurseiro, deseja transmitir.
Dominar os sinais de pontuação é fundamental para quem está se preparando para concursos públicos. Seja em provas objetivas ou discursivas, a pontuação correta demonstra clareza, coesão textual e domínio da norma culta da língua portuguesa. Neste artigo, você vai entender os principais sinais de pontuação, suas funções e ver exemplos práticos para não errar na hora da prova.
Índice
O que são os sinais de pontuação?
Os sinais de pontuação são recursos gráficos usados para organizar o texto escrito, marcar pausas, indicar entonações e delimitar orações, períodos e ideias. Eles são fundamentais para garantir o sentido correto das frases e facilitar a leitura.
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- Ponto final (.)
- Vírgula (,)
- Ponto e vírgula (;)
- Dois-pontos (:)
- Interrogação (?)
- Exclamação (!)
- Reticências (…)
- Parênteses ( )
- Travessão (—)
- Aspas (” “)
- Colchetes [ ]
Resumo completo e detalhado dos sinais de pontuação
Dominar a pontuação é essencial para qualquer candidato que deseje se destacar em provas de concursos públicos, sejam elas objetivas ou discursivas.
A pontuação é responsável por organizar ideias, evitar ambiguidade e estruturar o texto de forma lógica e fluida.
A seguir, você confere um guia completo com explicações detalhadas de cada sinal de pontuação, seguido de exemplos práticos em bullet points.
Ponto final (.)
O ponto final é o sinal de pontuação mais básico e comum da língua escrita. Ele serve para indicar o término de uma frase declarativa, seja ela afirmativa ou negativa. Além disso, também pode encerrar frases imperativas (aquelas que expressam ordens ou instruções). Sua principal função é marcar a conclusão de um pensamento ou ideia.
Ele não deve ser utilizado depois de outros sinais que já marcam o fim da frase, como o ponto de interrogação ou o ponto de exclamação. Da mesma forma, em títulos e cabeçalhos, geralmente o ponto final não é necessário, pois esses elementos já são compreendidos como unidades independentes.
Exemplos:
- Estudei toda a matéria para a prova.
- O edital não foi publicado ainda.
- Evite atrasos.
Vírgula (,)
A vírgula é um dos sinais de pontuação mais complexos e exigidos em concursos. Sua principal função é indicar pequenas pausas na frase e organizar elementos sintáticos. Ela pode separar itens de uma enumeração, isolar elementos explicativos, separar orações, e marcar o deslocamento de termos.
No entanto, a vírgula nunca deve ser usada para separar o sujeito do predicado ou o verbo do seu complemento direto — erros comuns que são frequentemente cobrados em provas. Seu uso exige atenção à estrutura da frase e à hierarquia das informações.
Exemplos:
- Comprei cadernos, canetas, lápis e marcadores.
- João, venha aqui.
- O aluno, mesmo cansado, continuou estudando.
- Estudei muito, mas não fui bem na redação.
Ponto e vírgula (;)
O ponto e vírgula indica uma pausa maior que a vírgula e menor que o ponto final. Ele é utilizado para separar orações coordenadas que já possuam vírgulas em seu interior ou que sejam extensas demais, dificultando a compreensão se unidas apenas por vírgulas.
É especialmente útil em enumerações complexas ou quando se deseja evitar ambiguidade.
Embora seu uso seja menos frequente na linguagem do dia a dia, em textos mais formais — como os exigidos em concursos — o ponto e vírgula pode demonstrar domínio da linguagem escrita e sofisticação textual.
Exemplos:
- A prova será dividida em três etapas: escrita, com questões dissertativas; objetiva, com múltipla escolha; e prática, com avaliação de desempenho.
- O candidato estudou o edital inteiro; mesmo assim, não percebeu a mudança na data da prova.
Dois-pontos (:)
Os dois-pontos têm a função de anunciar ou introduzir uma informação complementar, como uma explicação, uma enumeração, uma consequência ou uma citação. Eles atuam como uma espécie de “ponte” entre uma ideia introdutória e a informação que se segue. Costumam aparecer após expressões como “seguem”, “a saber”, “são”, entre outras.
Em textos dissertativos, seu uso é comum para apresentar argumentos ou justificar um ponto de vista. No entanto, como todo recurso expressivo, seu uso deve ser equilibrado para evitar repetições ou quebra de fluidez.
Exemplos:
- Há três habilidades fundamentais para passar em concursos: foco, planejamento e constância.
- Ele foi direto ao ponto: estudaria todos os dias, sem exceção.
- O professor alertou: “Não deixem para revisar na véspera.”
Ponto de interrogação (?)
O ponto de interrogação é utilizado no final de frases interrogativas diretas. Sua função é indicar uma pergunta feita de forma objetiva e explícita. Ele imprime um tom de dúvida ou questionamento, e encerra a frase por si só, sem necessidade de ponto final.
Não se deve usar o ponto de interrogação em perguntas indiretas, onde o verbo da oração está subordinado a outro. Nesses casos, usa-se o ponto final.
Exemplos:
- Você estudou para a prova?
- Quando será divulgado o resultado?
- Quantas questões caem de português?
Ponto de exclamação (!)
O ponto de exclamação expressa emoções como surpresa, alegria, indignação, entusiasmo ou urgência. Ele pode aparecer no final de frases exclamativas ou após interjeições. Embora seja eficiente para imprimir emoção ao texto, seu uso deve ser cuidadoso em contextos formais, como redações de concurso, onde a objetividade e a impessoalidade são essenciais.
Exemplos:
- Parabéns pela aprovação!
- Que alegria!
- Estude com seriedade!
Reticências (…)
As reticências são usadas para indicar uma interrupção do pensamento, hesitação, suspense ou a continuidade de uma ideia que o autor opta por não completar. Elas também podem dar um tom subjetivo ou reflexivo ao texto. Seu uso é mais comum em textos literários ou criativos, mas também pode aparecer em diálogos ou argumentos que pedem certo grau de dramaticidade ou dúvida.
É importante lembrar que as reticências são sempre compostas por três pontos, nunca mais nem menos.
Exemplos:
- Será que vai dar certo…
- Eu queria tanto…
- A resposta estava ali, bem diante dele…
Parênteses ( )
Os parênteses servem para isolar informações secundárias, explicações, siglas, traduções ou comentários inseridos pelo autor. Eles são úteis para esclarecer algo sem interromper o fluxo principal da frase, e também aparecem frequentemente para indicar dados estatísticos, datas ou siglas.
Seu uso deve ser moderado, pois muitas inserções entre parênteses podem deixar o texto pesado e desorganizado.
Exemplos:
- A banca (FGV) é conhecida por suas provas exigentes.
- A prova será realizada no dia 10 de agosto (sábado).
- O candidato obteve 82% de aproveitamento (média excelente).
Travessão (—)
O travessão pode ser usado com várias funções: para isolar elementos explicativos (substituindo os parênteses), para dar ênfase a certas informações, ou para indicar a fala de personagens em diálogos. Ele confere destaque à informação intercalada e tem um efeito mais forte do que os parênteses.
O uso de dois travessões — um de abertura e outro de fechamento — é necessário quando o trecho está inserido no meio da frase. No início de falas em diálogos, usa-se apenas um.
Exemplos:
- A banca — tradicional e exigente — cobrou temas inesperados.
- — Você estudou o conteúdo de atualidades?
- Ela estava decidida — e isso era raro — a manter o foco.
Aspas (” “)
As aspas são usadas para destacar palavras ou expressões, indicar citações diretas, ou marcar termos estrangeiros, irônicos ou gírias. São muito comuns em textos acadêmicos e dissertativos, especialmente quando há inserção de trechos de autores ou documentos oficiais.
Em citações dentro de citações, deve-se usar aspas simples (‘ ‘) para diferenciar os níveis de fala.
Exemplos:
- Segundo o edital: “A redação exigirá domínio da norma padrão.”
- Ele se considera um “especialista” em concursos.
- A palavra “resiliência” aparece frequentemente nas provas.
Colchetes [ ]
Os colchetes são utilizados principalmente dentro de citações para fazer inserções ou correções. Eles servem para incluir observações do autor do texto, identificar trechos omitidos ou esclarecer termos. São comuns em textos acadêmicos, jurídicos e jornalísticos.
Exemplos:
- “O aluno [João] foi o primeiro colocado.”
- “A pesquisa mostrou aumento de 15% [em comparação com o ano anterior].”
- “[…] a prova foi aplicada em duas fases.”
Pontuação e clareza textual: o que a banca cobra?
Nas provas de concursos, os sinais de pontuação são cobrados de duas formas:
- Gramática objetiva: questões que pedem correção, reescrita ou interpretação de frases com diferentes sinais de pontuação.
- Provas discursivas: onde o uso correto da pontuação influencia diretamente na coesão, coerência e clareza do texto.
Erros de pontuação podem comprometer o entendimento do que está sendo dito. Veja este exemplo:

A primeira frase convida os amigos para comer; a segunda sugere canibalismo! 😅
Resumo para fixação
Sinal | Função principal | Exemplo |
---|---|---|
Ponto final (.) | Finaliza uma ideia | Estudei para a prova. |
Vírgula (,) | Indica pausas e separações | Estudei português, matemática e redação. |
Ponto e vírgula (;) | Pausa intermediária | Provas objetivas; discursivas; práticas. |
Dois-pontos (:) | Introduz algo | Foco em três áreas: estudo, revisão, treino. |
Interrogação (?) | Marca pergunta direta | Você vai prestar concurso? |
Exclamação (!) | Expressa emoção | Que bom que passou! |
Reticências (…) | Pausa, hesitação | Acho que vou… estudar mais um pouco. |
Parênteses ( ) | Informação adicional | A banca (FGV) é bastante exigente. |
Travessão (—) | Realce ou diálogo | — Boa sorte na prova! |
Aspas (” “) | Citação ou destaque | Ele disse: “Concurso é foco e disciplina.” |
Colchetes [ ] | Intervenção na citação | “O aluno [que foi aprovado] estudou muito.” |
Como estudar os sinais de pontuação para concursos
Estudar os sinais de pontuação de forma eficiente exige mais do que decorar regras: é preciso compreender o uso de cada sinal no contexto real da língua. Isso significa unir teoria à prática, com leitura atenta, análise de textos e resolução de questões.
A seguir, você confere estratégias específicas para estudar os sinais de pontuação.
Ponto final (.)
- Comece identificando o ponto final em textos e observe como ele marca o encerramento das ideias.
- Faça exercícios de reescrita, trocando frases afirmativas por negativas, para reforçar a estrutura das orações.
- Leia editoriais e notícias curtas, prestando atenção à construção dos períodos.
Vírgula (,)
- Foque primeiro nos casos obrigatórios: enumerações, vocativos, apostos e orações deslocadas.
- Estude um caso por vez, com exemplos e exercícios específicos (ex: só orações adverbiais).
- Faça muitas questões de concursos, pois as bancas adoram explorar o uso (e abuso) da vírgula.
- Reescreva frases com e sem vírgula para ver como o sentido pode mudar.
Ponto e vírgula (;)
- Leia textos mais formais (como artigos acadêmicos) para ver seu uso real.
- Treine reescrever frases longas, separando orações com ponto e vírgula.
- Resolva questões voltadas para coesão textual — esse sinal aparece bastante em reformulações.
Dois-pontos (:)
- Estude os principais contextos de uso: introdução de explicações, enumerações e citações.
- Escreva frases curtas com dois-pontos, praticando a lógica de “introduzir algo”.
- Leia artigos de opinião, onde o uso dos dois-pontos é recorrente para apresentar argumentos.
Ponto de interrogação (?)
- Observe a diferença entre perguntas diretas e indiretas.
- Pratique transformar frases afirmativas em interrogativas.
- Leia entrevistas jornalísticas e marque as perguntas com interrogação.
Ponto de exclamação (!)
- Estude o efeito expressivo da exclamação nas frases.
- Leia textos de opinião e analise o tom subjetivo quando esse ponto aparece.
- Evite usá-lo em textos dissertativos formais — pratique a neutralidade.
Reticências (…)
- Leia trechos de crônicas e narrativas para entender o tom de suspense ou incompletude.
- Reescreva diálogos usando reticências para marcar hesitação.
- Use como recurso estilístico em exercícios de escrita criativa.
Parênteses ( )
- Pratique inserir comentários, siglas e datas entre parênteses.
- Observe textos jornalísticos e informativos que usam esse recurso.
- Faça exercícios de interpretação com expressões inseridas entre parênteses.
Travessão (—)
- Estude as três funções principais: ênfase, explicação e diálogo.
- Escreva frases substituindo parênteses por travessões e note a diferença no tom.
- Leia contos ou narrativas para observar o uso em falas diretas.
Aspas (” “)
- Pratique incluir citações em textos autorais.
- Leia editoriais, artigos de opinião e entrevistas para ver como as aspas são aplicadas.
- Estude quando usar aspas simples (citação dentro de citação) e quando usar as duplas.
Colchetes [ ]
- Observe como os colchetes são usados em textos acadêmicos e jornalísticos.
- Pratique reescritas de citações incluindo explicações ou acréscimos com colchetes.
- Use-os em exercícios de interpretação de textos com trechos omitidos.
Sempre que possível, associe o estudo da pontuação à leitura de bons textos. Isso fortalece a percepção natural da linguagem e acelera a fixação das regras. Além disso, pratique com questões de banca específicas (como FGV, Cesgranrio, Cebraspe) para entender o estilo de cobrança de cada uma.
Fiquem ligados na nossa página para as próximas notícias sobre como estudar para concursos!